Domingo González Lucas nasceu no dia 10 de Junho de 1920 em Madrid.
Foi filho de Domingo González Mateos “Dominguín” e de Gracia Lucas Llorente, tendo mais três irmãos dois rapazes e uma rapariga.
Seu pai e irmãos “varones” foram todos eles toureiros, mas talvez aquele que atingiu mais notoriedade, terá sido Luis Miguel “Dominguín”, segundo alguns, talvez mesmo o “número um” na sua época.
A familia “Dominguín” teria uma origem de extrema pobreza, sendo a luta pela sobrivência patente no dia-a-dia dos “Dominguín”, constando que “ los chicos” seriam mesmo vitimas de alguma negligência.
Domingo “Dominguín” (pai) dedicou mais à sua carreira aos negócios de empresário taurino do que às lides de reses, tendo abandonado as arenas promovendo a partir de aí, corridas de toiros com os seus filhos actuando como jovens novilheiros e toureiros. Segundo alguns Domingo exploraria mesmo os seus filhos obrigando-os a tourear e a dedicar a sua infância e juventude aos assuntos da festa e ao trabalho árduo.
Um dos aspectos marcantes a personalidade dos “Dominguín” era de que actuaríam “casí” como uma “tribo” defendendo-se mútuamente quer nas lutas de taberna quer em assuntos de maior responsabilidade.
Foi desde sempre conhecida a militância de Domingo Dominguín no “Partido Comunista Espanhol” o que teria levado o próprio Francisco Franco, chefe de estado espanhol, a questionar ao proprio Luis Miguel que, caçava regularmente com Franco, qual dos Dominguín seria comunista, ao que Luis Miguel terá respondido com a altivez que o caracterizava: “Los trés”.
Consta que Domingo ajudaria regularmente “militantes” a sair de Espanha disfarçados de membros da sua quadrilha e que terá dispendido de avultadas somas de dinheiro para financiar as familias dos presos politicos.
Domingo González Lucas tirou alternativa em Cuidad Condal pelas mao de Joaquim Rodrigues Ortega “Cagancho” e como testemunha Emiliano de la Casa García “Morenito de Talavera” no ano de 1942. Lidaram-se toros de Domingo Ortega e o toro de alternativa dava pelo nome de “disciplo”. Retirou-se em Toledo no dia 16 de Stembro de 1948, numa coorida em que actuaram seus irmaos e com toros de Flores Albarrán.
O seu toureio teve na realidade, altos e baixos, todavia a sua caracteristica essencial, era a sua inteligencia natural e conhecimento do próprio touro, o que o levava smpre a conseguir soluçoes para as lides. Na arte de matar era mestre.
Exilou-se no Equador e desenvolveu uma carreira de empresário local, chegando a gerir a “Plaza de Toros de Quito” que seu irmão havia comprado. Dados alguns problemas de estabilidade emocional, o suicidio poderia ter acontecido mas, segundo alguns, terá dado algum tipo de apoio politico e pecuniário a uma facçao politica de opositores ao regime venezuelano o que o poderá ter levado a ser assassinado.
Como comentam alguns dos seus familiares “nadie se da dos tiros en el pecho!”.
Faleceu no dia 13 de Outubro de 1975
Foto: Domingo e seu Irmao Pepe Dominguín
Fontes:Wikipedia y Diario ABC
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