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Juanito, o primogénito de Juan Belmonte...

Recordando Juan Belmonte Campoy, o primogénito do "Pasmo de Triana"
29 de Julho de 2012 - 21:55h Pedaços de história por: - Fonte: - Visto: 3056
Juanito, o primogénito de Juan Belmonte...

Juan Belmonte Campoy nasceu em 28 de Fevereiro de 1918 em Madrid.

Era filho do grande e famoso toureiro Juan Belmonte García e nasceu de um ilídio amoroso entre o “Pasmo de Triana” e uma bela jovem sevillana Consuelo Campoy, de condiçao humilde, possuidora de uns belíssimos olhos verdes que trabalhava em casa da familia Belmonte, como“niñera” dos seus irmaos mais novos Rafael e Pepe.

Mais tarde, seu pai, viria a casar-se com Doña Júlia Cossío, uma aristócrata peruana ainda aparentada com o presidente da república do Peru.

Belmonte demorou no reconhecimento do seu filho natural e, aconselhado pelo seu amigo e advogado Leopoldo Matos (ex-ministro do Rey Alfonso XIII) reconheceu-o, sendo acolhido pela familia como um verdadeiro primogénito.

Cedo o jovem Juan mostrou intençoes de seguir as pegadas de seu pai, todavía Belmonte proibiu Juan de acalentar tal sonho, enviando-o para o Colégio Salesiano de Utrera, onde concluíu o garu de “Bacharel”.

“Estampa viva” de seu pai, aconselhado e guiado por Don Eduardo Pagés, apresentou-se como novilheiro em variadísimas praças de Espanha e França, fazendo “parelha” com outro grande e famoso filho de toureiro José Ignacio Sánchez Mejías (filho daquele que morrera em Manzanares), começando assim a difícil tarefa e percurso pelo “sendero de la tauromaquia”

Juan Belmonte Campoy, tirou a alternativa no dia 12 de Setembro de 1938 la praça de toiros de Salamanca pelas maos de Marcial Lalanda (padrinho) e Domingo Ortega (testemunha) lidando toiros de António Pérez de San Fernando.

No dia 12 de Outubro de 1939, confirmou essa mesma alternativa em Madrid, tendo como padrinho Marcial Lalanda e testemunha o grande “Manolete” tendo sido lidado a cavalo um toiro por Juan Belmonte (pai).

De acordo com críticos da época, o seu toureio nao terá tido grandes apontamentos técnicos, sendo a sua entrega e vontade, os seus mayores trunfos.

Retirou-se em 29 de Agosto de 1947 em Almería alternando com “Gitanillo de Triana Chico” e “Parrita” lidando toiros de Don Filipe Batolomé.

Faleceu no País Basco ( Guipúzcoa ) em 20 de Julho de 1975 , na compañía da sua mulher e os seus tres filhos, vítima de doença cardíaca.

 

 

 

 

                                                                                                                               

 

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