Rodolfo Gaona Y Jiménez, nasceu em 22 de Janeiro de 1888 em Léon de los Aldamas, província de Guanajuato, México.
Foi primeiramente bandarilheiro do toureiro espanhol Saturnino Frutos “Ojitos” que acompanhou numa viagem a Espanha, tendo já como ambição, a de tomar alternativa como matador de toiros.
Em 5 de Junho de 1908, tomou alternativa em Madrid pelas mãos de Manuel Lara “El Jerezano” na antiga praça de Tetuan de las Victórias, confirmando a mesma alternativa no dia 5 de Junho do mesmo ano, pelas mãos de Juan Sal “Saleri” tendo como testemunha Tomás Alarcón “Mazzantinito”.
Durante as primeiras décadas do século XX, competiu com toureiros da craveira de Rafael “El Gallo”, “Bombita”,”Machaquito”, Joselito Belmonte, Vicente Pastor, Ignácio sanchez Mejías, Manolo Granero Valls, Marcial Lalanda e Chicuelo, simplesmente dos maiores toureiros da época.
As suas principais características seriam a sua elegância com o capote, a muleta e a sua própria figura em praça, pois ao que conta teria um porte elegante, elegância essa que usava com maestria dentro e fora das arenas, pois e segundo alguns, atraía ainda mais as mulheres do que os toiros.
Casou com a actriz Cármen Ruiz Moragas, mulher de extraordinária beleza, cultura e estilo para a época, capaz de representar papeis em Inglês e Francês de quem se divorciou meses depois do casamento.
Cármen tornou-se a amante favorita do Rei Alfonso XIII a quem este montou residência em Madrid e de quem teve dois filhos ilegítimos.
Aquando da instalação da républica, esta tornou-se fervorosa republicana, tendo morrido de cancro com apenas 37 anos.
Gaona constitui no México uma outra família, casando com uma “Índia” de quem teve vários filhos.
Gaona deixou para a festa o conhecido “Passe de Gaonera” ainda hoje interpretado por muitos matadores em muitas praças.
Retirou-se em 12 de Abril de 1928 num festival taurino na sua terra natal.
Faleceu em 20 de Maio de 1975 aos 87 anos.