Juan Garcia Jiménez “Mondeño” nasceu em Puerto Real, província de Cádiz em 7 de Janeiro de 1934.
O grande “Cúchares” inspirou-o para vir a ser toureiro, sonho que acalentava desde menino, com o objectivo de tirar a sua família da miséria e vir a ser famoso em toda a Espanha.
Apresentou-se na em “Las Ventas” no dia 5 de Junho de 1958 para lidar novilhos de Villamarta, ombreando com Miguelín e o matador português José Trincheira.
Tirou alternativa em Sevilla , pelas mãos de António Ordoñez, que lhe cedeu o toiro Cañamazo da ganadaria Raimundo Moreno, foi testemunha Manuel Vasquez.
Confirmou a alternativa com os mesmos companheiros em “Las Ventas” no dia 17 de Maio de 1960 lidando o toiro “Bilbainito”de496 Kg Anastasio Fernández.
Em 30 de Agosto de 1964, Juan Garcia resolve integrar o convento de frades dominicanos de Caleruega em Burgos, deixando assim o risco das corridas de toiros e dedicando-se á vida espiritual durante um ano.
Este facto surpreendeu todo o Mundo taurino e social na época e, foi “manchete” de vários jornais e imprensa escrita, tendo mesmo os “periodistas” espanhóis de Roma, tentado entrevistar “Mondeño” em Itália ao julgarem que este estaria no Convento Dominicano do Vaticano o que não foi possível por este nunca ter saído de Espanha.
O seu toureio era considerado calmo, granítico, hierárquico e ao mesmo tempo calmo, tendo sido bastante aclamado por toda a Espanha, perdendo “cartel”durante os últimos tempos de toureiro permanecendo todavia no “escalafón”.
Voltou a vestir-se de luces em 17 de Janeiro de 1966 na Praça de Toiros do Campo Pequeno e, no dia 1 de Abril em Marbella.
No dia 30 de Setembro de 1970, despediu-se em Elda, Alicante na presença de Caracol e dos irmãos Peralta de quem também eram os toiros apresentados, tendo cortado três orelhas.