Antonio Chenel "Antoñete" diestro natural da Cidade de Madrid, converteu-se em Matador de Toiros a 8 de Março de 1953, na Monumental Praça de Toiros de Castellón, corrida inserida na Feria de la Magdalena. Teve como Padrinho o diestro madrileno Julio Aparicio, que lhe concedeu a lide e morte do toiro “Carvajal", pertencente como os demais à Ganadaria de Curro Chica, e como testemunha o diestro albaceteño, Pedro Martínez "Pedrés".
Para quem tinha como hábito se deslocar a Castellón para presenciar as Corridas de Toiros inseridas na referida Feira, teve nesse ano a oportunidade de presenciar uma Corrida que gerou em seu torno muita expectativa e foi um êxito económico, uma vez que as bancadas da referida praça se encheram por completo, sendo muitos dos expectadores aficionados que se deslocaram da Cidade de Valencia.
Dois factores contribuíram para o brilhante êxito da mesma, o dia de Primavera que esteve e a propaganda feita sobre a mesma durante o Inverno em redor do toiro de lide. Sobre estes foi escrito na Revista da Especialidade de então “El Ruedo”, de que foi uma Corrida séria. Os toiros pertenciam pois à Ganadaria Andaluza de Don Francisco la Chica, os quais estavam muito bem apresentados e acusaram na balança e por ordem de saída os pesos bruto de 501, 516, 530, 557, 549 y 535 kilos, respectivamente, A corrida não ofereceu dificuldades para a terna de matadores, uma vez que os toiros não apresentaram dificuldades de lide durante a referida corrida. Quase todos os exemplares chegaram aplomados ao último tércio, mas apresentaram pouca força. Os que menores condições de lide apresentaram foram os exemplares lidados em primeiro e quarto lugar, o mesmo é como dizer que foram o toiro da alternativa de Antoñete e o segundo de Julio Aparicio, diestro que cortou a única orelha da tarde.