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Francisco de Goya y Lucientes

Lembrando o grande mestre da pintura espanhola Francisco Goya.
27 de Junho de 2011 - 23:15h Pedaços de história por: - Fonte: - Visto: 2189
Francisco de Goya y Lucientes

Francisco de Goya y Lucientes, nasceu em Fuentedetodos na província de Aragão, no ano de 1746.

Filho de José Benito de Goya y Franque e de Grácia y Lucientes Salvador, herdou de seu pai o gosto pela arte, pintura e artesanato, que teria como profissão, a de dourador. Em 1749, a família mudou-se para Saragoça, onde o jovem aprendiz de pintor frequentou escolas de arte, como a de Pias, contactando com outros artistas e sendo mesmo “aprendiz” de mestre Don José Luzán y Martínez.

Mais tarde foi para Madrid onde tentou ingressar na Real Academia de Belas Artes, mas não logrou passar nos exames, mesmo à segunda tentativa, não conseguindo convencer os seus mestres que o acusavam de variadíssimas tropelias de carácter amoroso e mesmo o facto de ser tornado toureiro na cidade de Roma.

Goya, após frequentar a Escola de Belas Artes de Parma, enveredou numa carreira de retratista e paisagista, tornando-se “Primeiro Pintor da Câmara do Rei”, nomeado por Fernando VII em 1785, sendo o pintor oficial da casa real.

Foi casado com Josefa Bayeu, teve 8 filhos que morreram ainda crianças ou muito jovens, sobrevivendo apenas o mais novo Javier Goya e Bayeu que nasceu em 4 de Dezembro de 1784.

Durante a sua longa vida, Francisco de Goya  atravessou vários reinados como os de Carlos III (1759-1788), Carlos IV (1789-1808) e Fernando VII (1808-1833), culminando em termos históricos e políticos, com as invasões francesas que pararam as reformas de “ Los Borbones”, cujo labor e política pretendia levantar o reino de Espanha. Uma dessas reformas teria sido a expulsão da Companhia de Jesus (1767) com objectivo de quebrar o monopólio de grandes possessões territoriais da Igreja e, de alguma maneira, o domínio da Igreja sobre o próprio estado.

Durante as invasões francesas padeceu de uma doença grave, em consequência da qual terá ficado surdo, o que o levou a deixar Madrid, deambulando pela Andaluzia, tornando-se amigo da Duquesa de Alba.

Na Andaluzia, teve novamente o contacto com a cultura local e consequentemente com as corridas de toiros que foram fonte de inspiração para várias obras (gravuras 1816), onde relata magnificamente as prácticas toureiras e clássicas da época, introduzindo um determinado clima de tensão, tornando assim como referência artística e clássica nesta área.

Na sua arte, poderemos realçar a capacidade que teria de traduzir para a tela, os sentimentos e o carácter daqueles que pintava, tais como a crueldade, felicidade, a falsidade, tristeza e doença, tendo especial apetência por retratar mulheres, o que iguala a Renoir neste gosto especial.

Grande parte da sua magnifica pintura, encontra-se exposta no Museu do Prado em Madrid.

Faleceu em Bordéus no ano de 1828.

 

Fonte: Exposição Virtual de Goya

 

 

 

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