Carmelo Torres Fregoso, foi um matador de toiros mexicano que uma vez abandonada a carreira de toureiro, foi industrial, comerciante, delegado de uma multinacional para o Mercosur, fotógrafo, comentador, jornalista, productor de rádio e televisão.
Nasceu em La Barca, Jalisco no México em 1927, tendo tirado alternativa em Barranquilla na Colômbia em 1949, considerado o matador de toiros com actividade mais prolongada em todo o Mundo, com 37 de actividade ininterrupta, tendo toureado com nomes como Luís Miguel Dominguín, César Girón, Palomo Linares, Ortega Cano, Pepe Cáceres, entre outros.
Foi considerado de alguma maneira como o “diplomata del toreo”, divulgando e publicitando a “festa brava” e a vida dos toureiros, tornando-se apoderado de várias figuras da época.
Foi amigo do Presidente Venezuelano Rafael Caldera e Carlos Andrés Pérez, também eles grandes aficionados e mentores das corridas de toiros e da criação de ganadarias bravas na Venezuela, parte importante para o desenvolvimento das corridas de toiros noas países “bolivarianos”.
Tornou-se jornalista e empresário de televisão em 1979 com a empresa especializada na transmissão de corridas de toiros e promoção publicitária Internacional Television Studios, com actividade em Miami, México, Colômbia e Caracas, diversificando as transmissões também nas áreas do desporto e temas sociais.
Recebeu um prémio da UNESCO em 1982 e foi co-autor de vários livros sobre a tauromaquia e também cronista no grande jornal venezuelano da capital Caracas, “El Universal”.
Faleceu em 2003, vítima de doença de Parkinson.
Foto de Cat Flecher (filho de Carmelo): Carmelo com o matador Manuel Martínez "Xico" em 1981, Veracruz México.