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" El Pana", torero pintoresco, barroco, genial y bohémio.

Lembrando o grande matador de toiros mexicano Rodolfo Rodríguez "El Pana"
15 de Abril de 2011 - 14:19h Pedaços de história por: - Fonte: - Visto: 3587

Rodolfo Rodríguez González “El Pana“ nasceu em Apizaco, estado de Tlaxcala, México, no ano de 1953.

Rodolfo Rodríguez, foi um dos oito filhos de sua mãe, Doña Licha que ficou viúva desde muito nova, devido ao assassínio de seu marido que exercia funções de policia federal. Desde muito novo acalentou o sonho de ser toureiro, treinando os seus dotes de aprendiz com seus companheiros de infância, nas quintas da região, ás escondidas, tendo frequentemente que fugir quando eram detectados pelos donos do gado, abandonando no local, os trapos velhos com que citavam, muitas vezes velhas sacas de farinha convertidas em capotes e muletas.

Uma das principais razões para querer alcançar a fama, seria a de pretender poder comprar uma casa digna para sua mãe. Comenta agora, pouco antes de se tornar sexagenário e em jeito de paradoxo que “os jovens aspirantes a toureiros de hoje pretendem vender a casa de sua mãe para poderem vir a ser toureiros”.

El Pana, teve durante a sua vida, as mais variadas profissões, tais como, vendedor de gelados, “sepulturero” (coveiro num cemitério), agricultor e padeiro, não deixando nunca o seu sonho de vir a ser figura das arenas.

Na sua vida pessoal, passou por variadíssimas situações, desde a curas de alcoolismo, algumas estadias em “el cárcel “, até ao abandono prematuro das arenas, sendo porém, uma das figuras que desperta mais interesse no país vizinho, a que chama “La Madre Pátria “, o que surpreende alguns espanhóis, agora que sopram ventos de desagregação.

Também devido á sua personalidade, aos seus prolongados brindes ás mulheres e outras filhas de Deus, ao efectuar “el paseíllo fumando un puro”, ás suas prolongadas vénias para público, a sua postura de toureiro um pouco extravagante, embebida num sentimento fortemente artístico, belo e intérprete de uma arte de tourear antiga, fazem dele um verdadeiro espectáculo, dentro do próprio espectáculo das arenas.

O domínio completo do capote e da muleta, os passes e movimentos clássicos, alguns perfeitamente esquecidos da maioria dos aficionados e de toureiros, apelidaram-no de toureiro “ barroco “ e detentor de um magnifico pendor artístico.

 

 

 

 

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