Cavaleiros “Novos ou Velhos”? Serão os cavaleiros novos capazes de levar às praças tanto público como os cavaleiros mais velhos?...
Recentemente no Campo Pequeno foi apresentado o balanço da temporada 2011 e conclui-se que o taurodromo lisboeta apesar da crise, continuou a registar bons níveis de assistência, embora um pouco menos que em 2010.
O decréscimo de público em Lisboa ficou-se a dever ás fracas assistências em corridas com cartéis compostos por cavaleiros jovens. Segundo Rui Bento Vasques, foi o facto de os jovens cavaleiros não corresponderem ás exigências do público, não levando tanta gente à praça nos dias em que estes compunham o cartel, obtendo-se as melhores “casas” com cavaleiros que “já levam 20 e mais anos de alternativa”
Reflectindo bem na questão de "Cavaleiros Novos ou Velhos?" vemos que no geral os aficionados preferem ainda os cartéis com os cavaleiros mais velhos e consagrados.
É certo que há que dar mais e melhores oportunidades para os jovens se mostrarem, mas também é certo que estes têm que corresponderem ás expectativas do público, o que não acontece em muitos casos, tendo em conta a lotação das praças nesses espectáculos.
Para se ser figura de toureio a cavalo no nosso País, está visto que, não basta ter um apelido de dinastia toureira, senão o que era feito daqueles que são e foram figuras de toureio, sem nunca ter grandes raízes e tradições na família...
Por isso apelamos para que os empresários continuem a apostar em vários jovens cavaleiros, de dinastia ou não, mas também pedimos aos jovens ginetes que se empreguem mais e melhor, sob pena de um dia serem esquecidos, não havendo uma renovação consistente e de qualidade do toureio a cavalo em Portugal, levando-se recorrer ao “rejoneadores” do lado de lá da fronteira, para encher as praças do nosso país.