Admito, em primeiro lugar, a devoção a um toureiro inigualável de arte e estilo.
O seu lugar na festa e o seu repetido nome nos cartéis, são sem dúvida expressão do seu indelével contributo em todas “Las Ferias” e, quase sempre, è garante daquilo que faz da festa o espectáculo mais espectacular do planeta: a emoção.
Sabem disso “Los aficionados a los toros”, quando a sua expectativa sai gorada, querem voltar a vê-lo, ou não fosse o lugar que ocupa no “escalafón” um dos primeiros.
Diz-se que è “currista” e de estilo aparentado ao “Príncipe de Jerez”, mas o que é certo, è que o seu toureio poderia ser anunciado em qualquer cartel de há cinquenta anos atrás, que estaria na moda e actualizado, tal è a sua qualidade.
Em Sevilha, foi perdoado devido maus touros que lhe couberam. Em San Isidro a sua passagem foi tímida e não se deu por ele. Valeu ao público os quites efectuados, na sua Sevilha natal, “à verónica” que com certeza ficarão na retina de todos, bastando apenas quatro passes para mostrar beleza e saber.
E entretanto os aficionados esperam por ele, pois sabem que a qualquer momento poderão assistir uma faena memorável e irrepetível.
Com muitíssima expectativa, esperaremos até ao dia 8 de Junho, aquando da corrida de beneficência onde por certo encontraremos o “de la Puebla”.