Sónia Matias foi a primeira mulher em Portugal a ascender ao profissionalismo, através da Alternativa que lhe concedeu João Moura, a 18 de Junho de 2000, na “Monumental Celestino Graça”, em Santarém.
Em dezoito anos de actividade, Sónia Matias soube conquistar o respeito e a admiração do público e dos seus companheiros de profissão.
Analisando a sua temporada de 2018, considera-a “bastante positiva, fruto de um trabalho constante, que tem permitido ter os cavalos em forma apurada”. Por outro lado, espera que a temporada prossiga com tardes e noites triunfais.
Sobre a sua vinda ao Campo Pequeno, a 2 de Agosto considera-a como um regresso a casa. “Tourear no Campo Pequeno é como sentir-me em casa. Além de ser muito justamente a Catedral Mundial do Toureio a Cavalo, é a praça de toiros da minha terra pois eu sou de Lisboa. Claro que é sempre uma honra e, paralelamente, uma enorme responsabilidade tourear no Campo Pequeno. Vou lá para triunfar e tenho a certeza que a Ana Batista virá com idêntica disposição. O público irá desfrutar de ver o toureio a cavalo, interpretado pela graciosidade que duas mulheres podem dar a esta forma de expressão artística”, conta-nos Sónia Matias.
Quanto às suas expectativas relativamente à ganadaria São Torcato, Sónia Matias está convicta de que os toiros irão investir e transmitir “pois, só com um toiro que transmita o público pode desfrutar daquilo que fazemos na arena. Pelas características do encaste e pela filosofia do ganadero, Joaquim Alves de Andrade que há dias triunfou com os São Torcato em Ceret (França) e com o outro do seus Ferros (Pinto Barreiros) no Campo Pequeno, julgo que iremos ter toiros ao gosto dos artistas e dos aficionados”, diz-nos a cavaleira.
Além das cavaleiras Sónia Matias e Ana Batista, estarão em praça os matadores de toiros portugueses Nuno Casquinha e António João Ferreira, bem como o Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha, capitaneados por Francisco Mascarenhas, sendo lidados sete toiros (três para cavalo e quatro para pé) da divisa São Torcato.