O cavaleiro Luis Rouxinol, para quem “viver sem tourear não é viver”, virá pela segunda vez nesta temporada ao Campo Pequeno, na corrida comemorativa dos 25 anos de emissões da TVI, na sexta-feira dia 24 de Agosto.
No seu site pessoal, Luís Rouxinol é apresentado como “o exemplo de que sonhar, lutar, trabalhar, sacrificar-se e dedicar-se de alma e coração àquilo que mais se quer e gosta, compensa e gera os seus frutos”. E assim tem sido, ao longo de 41 anos nas arenas (apresentação em público em 1977, numa garraiada em Paio Pires), trilhando um caminho que o elevou à condição de figura do toureio a cavalo. Um “autêntico guerreiro das arenas”.
A prova de Praticante decorreu a 24 de Maio de 1986, na Moita do Ribatejo, e a Alternativa, com um cartel de luxo, teve por cenário a Monumental “Celestino Graça” (Santarém) a 10 de Junho de 1987. Teve por padrinho João Moura e testemunhas, Joaquim Bastinhas e Rui Salvador, lidando-se nessa tarde toiros da ganadaria João Moura (pai). Pegaram os Amadores de Montemor e de Vila Franca.
Tem no seu largo palmarés a conquista de muitos e variados prémios, entre os quais três saídas em ombros pela Porta Grande do Campo Pequeno, a “Catedral Mundial do Toureio a Cavalo”. Estas três saídas em ombros, bem como o triunfo no dia da Alternativa, constituem para Luis Rouxinol prémios com um sabor especial.
A Luís Rouxinol tem cabido ao longo destes 41 anos (10 como amador e praticante e 31 como profissional), a missão de manter elevado o nível do seu toureio, a entrega em praça, os triunfos constantes, a exigência, a humildade, a regularidade, a dedicação e o estatuto de ser um dos maiores cavaleiros tauromáquicos da História da Tauromaquia em Portugal.
A 24 de Agosto (sexta-feira), no Campo Pequeno, Luis Rouxinol terá por companheiros de cartel os cavaleiros António Ribeiro Telles e João Moura Jr., na lide de um imponente curro da ganadaria Murteira Grave, que será pegado pelos valorosos grupos de forcados amadores de Vila Franca de Xira e do Aposento da Moita capitaneados, respectivamente, por Ricardo Castelo e José Maria Bettencourt.
