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Diogo Passanha: "A Ganadaria está num bom momento"

O ganadero Diogo Passanha, que lidará no Campo Pequeno a 12 de Outubro, considera que a sua ganadaria está num bom momento e baseia a sua afirmação nos triunfos alcançados esta temporada, tanto em Portugal como em Espanha
05 de Outubro de 2017 - 12:22h Notícia por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 1213
Diogo Passanha:

O ganadero Diogo Passanha, que lidará no Campo Pequeno a 12 de Outubro, na corrida de Gala à Antiga Portuguesa, considera que a sua ganadaria está num bom momento e baseia a sua afirmação nos triunfos alcançados esta temporada, tanto em Portugal como em Espanha.

“A ganadaria Passanha é, hoje em dia uma das preferidas pelas grandes figuras do rejoneio, pois os meus toiros proporcionam, regra geral bons triunfos”, refere Diogo Passanha que enumera os êxitos obtidos em praças como Villarobledo, Torrejón de Ardoz, Sória, Teruel, Huesca, Villarubia de los Ojos e Pozoblanco, ao passo que, em Portugal, destaca os êxitos de Reguengos, Évora e Vila Franca.

Na corrida de encerramento da temporada de Lisboa, os “Passanha” serão lidados pelos cavaleiros Rui Salvador, Rui Fernandes, João Moura Caetano, Manuel Ribeiro Telles Bastos, João Moura Júnior e Luís Rouxinol Júnior e pegados pelos grupos de forcados amadores de Évora e de Vila Franca de Xira, capitaneados respectivamente por João Pedro Oliveira e Ricardo Castelo.

Na temporada que está prestes a findar, a ganadaria lidou cerca de 75 toiros e para o ano dispõe entre 90 a 100 para lidar, sendo o seu efectivo de 300 vacas de ventre e respectivas crias e doze sementais, todos de ferro “Passanha”.

Diogo destaca a homogeneidade na apresentação e condições de lide patenteados durante toda a temporada pelos exemplares da casa. “Regularidade na bravura foram as dominantes dos Passanha lidados esta temporada.

Adepto confesso do encaste Murube, o ganadero explica o porquê dessa preferência, “pela quantidade de toiros bravos e nobres que este encaste tem proporcionado ao longo dos anos”.

Como ponto menos forte deste encaste, refere a falta de cara que por vezes alguns toiros exibem, referindo que “beneficiariam com um pouco mais de cara, como existe no encaste Domecq”.

A ganadaria Passanha procede da que D. Lorenza Cortés herdou, em 1918, de D. Vicente Cortés García, tendo sido aumentada com reses de Nicasio López Navalón, com origem na ganadaria de D. María Sánchez, antes Trespalacios. Foi vendida em 1965 à Condessa de Las Atalayas que por sua vez a vendeu, em 1970, a D. Luís Maldonado Passanha que eliminou estas reses e adquiriu outras de origem Urquijo, herdadas de seu pai D. Diogo Francisco d’Affonseca Maldonado Passanha. Em 1993, a ganadaria passou para D. João Maldonado Passanha, e por falecimento deste (11 de Agosto de 2016), a seu filho Diogo. Dado que a antiguidade inicial se perdeu em 1971, pois o ferro e a divisa foram mudados para a forma actual, a antiguidade foi estabelecida em Madrid, na corrida de 3 de Setembro de 1972. De encaste Murube-Urquijo, a ganadaria pasta na Herdade da Pina (Évora).

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