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George Martins Jr.: "É um privilégio representar a comunidade portuguesa na temporada dos 125 anos do Campo Pequeno"

George Martins Jr., cabo do Grupo de Forcados amadores de Turlock (Califórnia, USA), que actuam dia 8 de Junho, em Lisboa, considera "privilégio representar a comunidade portuguesa na temporada dos 125 anos do Campo Pequeno".
01 de Junho de 2017 - 00:45h Notícia por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 1125
George Martins Jr.:

George Martins Jr., cabo do Grupo de Forcados amadores de Turlock (Califórnia, USA), que actuam dia 8 de Junho, em Lisboa, considera "privilégio representar a comunidade portuguesa na temporada dos 125 anos do Campo Pequeno".

"É para nós um grande orgulho e satisfação voltarmos a estar presentes naquela que é a principal praça do mundo para o toureio a cavalo e para os forcados, pelo que esta será também uma corrida com responsabilidades acrescidas", afirma George Martins Jr. forcado que ganhou, em 2016, o prémio do Concurso de Pegas, do Campo Pequeno.

A corrida de dia 8 tem no seu cartel os cavaleiros Rui Fernandes, Leonardo Hernández (rejoneador espanhol) e João Moura Caetano, os grupos de forcados amadores de Alcochete e de Turlock e estreia-se a ganadaria dos Irmãos Moura Caetano.

Grupo com 40 anos de experiência, os Amadores de Turlock enfrentaram já diversos encastes de toiros de lide e mostram a sua satisfação por participarem na corrida em que se estreia a ganadaria Moura Caetano (ainda com o ferro e toiros daquela que está na sua origem, Maria Guiomar Cortes Moura), por ser "uma ganadaria de postín, que habitualmente lida em praças de Portugal e Espanha, nomeadamente em Madrid".

"Ao longo dos anos enfrentámos diversos tipos de toiros. Não temos um tipo ideal de toiro, temos sim, o cuidado de ter forcados com características que melhor se adequem às do toiro que couber pegar", acrescenta o cabo.

Sobre a filosofia do grupo, George Martins Jr. refere que os amadores de Turlock procuram sempre pôr em prática os ensinamentos dos seus antepassados Portugueses, os quais tentam aperfeiçoar sempre que visitam Portugal e alternam com os grupos portugueses".

Salienta, todavia, o facto de na Califórnia se defrontarem com uma dificuldade acrescida resultante da proibição de os toiros sangrarem, o que os faz "chegar ao momento da pega bastante inteiros".

Recordou ainda a comemoração dos 40 anos dos forcados amadores de Turlock, numa corrida na qual o seu pai, também de nome Jorge Martins, lhe confiou o comando do grupo, ocasião em que se fardaram 60 antigos e actuais elementos.

"Com bastante orgulho que posso dizer que neste momento tenho bastantes forcados jovens a participarem nos treinos, pelo que vejo o futuro do Grupo de Forcados Amadores de Turlock assegurado, cumprindo assim o sonho dos nossos fundadores e dos nossos antepassados, conseguindo enraizar as tradições portuguesas num país completamente diferente", refere.

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