Podia ter sido mas o dia 10 não foi o esperado para João Augusto Moura. Maurício do Vale, seu apoderado, diz-nos em comunicado o que se passou na verdade.
"COMUNICADO
PORQUE NÃO FOI NO DIA 10 DESTE MÊS
1- O novilheiro João Augusto Moura, através do signatário, tinha tudo acertado para tomar a Alternativa de Matador de Toiros no passado Sábado, dia 10 de Setembro de 2016;
2- A corrida teria lugar na Feira de Navaluenga (Ávila), de que tem sido organizador o matador-empresário César Jiménez, a quem reconhecemos um excelente comportamento profissional e aficionado.
3- A publicidade/cartazes estava já feita, conforme vos enviarei foto, em anexo. O Padrinho, Enrique Ponce, e de testemunha, Joaquin Galdós, uma das mais recentes revelações.
4- Todavia, na véspera da apresentação pública da Feira, o Ayuntamiento de Navaluenga vetou o cartel, considerando que não fazia sentido dar naquela localidade uma Alternativa a um toureiro português. Exigiam a contratação dum espanhol, tendo entrado Jiménez Fortes.
5- Por questão de ética, só hoje divulgamos este Comunicado, já depois do dia 10, data da corrida.
6- Lamenta-se esta atitude descriminatória e não solidária, contrária à verificada ao longo de décadas, desde 1947, nas mais variadas Praças espanholas, onde portugueses tomaram as suas Alternativas, impossíveis de acontecer no seu próprio País...
7- Reitera-se a exemplar postura do matador César Jiménez, e de seu colaborador e moço de espadas português Jaime Amante, que tudo fizeram, nomedamente nos trâmites documentais oficiais, para que a Alternativa fosse realidade na carismática Praça de Navaluenga. Por isso, merecem o nosso profundo agradecimento.
8- Gratos, também, pelo facto de maestro Enrique Ponce e seu Apoderado e sogro maestro Victoriano Valência nos terem garantido, há muito, que perante uma oportunidade, aceitariam com prazer conceder a sonhada Alternativa a João Augusto Moura. Ficará para outra ocasião...
9- César Jiménez, um grande defensor da justiça taurina a todos os níveis, fez questão de afirmar que irá promover, noutra arena, o sonho e se corrija o que agora certos poderes (...) impediram ao novilheiro português.
10- João Augusto Moura não desiste e continuará a sua luta, que será cada vez maior para os portugueses que a Lei portuguesa empurra e obriga a depender do Estrangeiro...
11- Em anexo, segue o Cartaz que estava feito e que foi vetado!"