Realizou-se no passado domingo, 28 de Setembro, em Alenquer a corrida de homenagem ao industrial sr. Manuel da Graça e de despedida de Jorge Vicente do Grupo de forcados da terra.
Apesar das previsões de mau tempo a casa estava composta.
Logo após o primeiro toiro da tarde “o S. Pedro não deu tréguas” e começou a chover torrencialmente. Longos minutos de espera abrigados o melhor possível… A chuva não parava. Mesmo assim o público não arredou pé.
Depois da tempestade vem a bonança… o sol.
O espectáculo resultou sonso com pouca emoção. Numa tarde em que a maior parte dos intervenientes não mereciam dar a volta. Afinal para que servem os lenços?
Joaquim Bastinhas abriu praça frente a um exemplar de Nuno Casquinha bem apresentado. O cavaleiro de Elvas andou ao seu estilo, cumprindo com a ferragem da ordem, terminando a lide com o já habitual para de bandarilhas. À cara deste toiro foi Jorge Vicente na tarde da sua despedida das arenas, consumando à primeira tentativa.
Pedro Franco teve por diante um Santa Maria mal apresentado e manso. Da sua lide muito pouco temos para salientar, sendo notória a falta de rodagem do cavaleiro. David Vicente fechou-se bem de braços e pernas concretizando a pega sem dificuldades ao primeiro intento.
Sónia Matias lidou um exemplar de Nuno Casquinha que acabou por cumprir. Andou irregular nos compridos, na série dos curtos a sua actuação não teve o resultado desejado. Valeu o carinho do público. Pedro Coelho efectivou à segunda tentativa.
Paulo Jorge Santos teve por diante um Santa Maria que acabou por cumprir. Foi a melhor actuação da tarde. Andou correcto nos compridos, nos curtos a lide foi em crescendo, entusiasmando as bancadas. Carlos Miguel concretizou a quarta pega da tarde ao primeiro intento.
Filipe Ferreira lidou o quinto da ordem da ganadaria de Nuno Casquinha que acabou por não complicar a actuação do cavaleiro praticante. A lide resultou sonsa. Destaque positivo apenas para o segundo e quarto curto. João Cruz pegou à primeira tentativa.
Francisco Parreira Recebeu o novilho de Santa Maria (que poderia ter um pouco mais de peso) à porta gaiola. A lide não foi a sonhada. Vontade e determinção são qualidades que não lhe faltam. Destaque positivo para o primeiro, quarto e quinto curto de boa nota. Longo é o caminho a percorrer. O jovem cavaleiro amador foi muito acarinhado pelo público durante a sua atuação. Samuel Martins consumou à terceira tentativa.