COMITÉ DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS DA ONU FAZ RECOMENDAÇÕES PRECONCEITUOSAS E INFUNDADAS SOBRE TAUROMAQUIA
O relatório do Comité dos Direitos das Crianças da ONU refere a tauromaquia e faz recomendações preconceituosas e despropositadas, baseadas exclusivamente em informações de uma fundação antitaurina suíça.
Num momento em que a crise económica tem um forte e lamentável impacto na vida das crianças portuguesas, impacto esse que constitui o fundamental do relatório deste comité, surgem ainda algumas recomendações sobre questões de índole taurina, completamente extemporâneas e nada abonatórias para este comité.
Estas recomendações são apenas o resultado do lobby profissional feito pela Fundação Franz Weber, sedeada na Suíça e grande financiadora dos movimentos antitaurinos a nível mundial, que em Março de 2013 entregou documentação neste comité. De um modo leviano, este comité incluiu recomendações com base na informação apresentada por esta fundação, sem contraditório, não tendo a mínima atitude crítica ou científica sobre as mesmas. Fala-se, por exemplo, da preocupação com o “bem-estar físico e mental das crianças”, sem existirem quaisquer provas científicas credíveis de que as touradas possam ter algum impacto negativo nas mesmas. Aliás, estudos feitos revelam o contrário, como o estudo independente realizado pelo estado espanhol através do Defensor del Menor en la Comunidad de Madrid que conclui claramente que “não há bases suficientes para sustentar cientificamente uma medida como a proibição da entrada de menores de 14 anos nas praças de toiros.” Milhões de portugueses cresceram a ver touradas e nada disso lhes causou impactos negativos de personalidade ou comportamento. Trata-se de uma pura mentira e da tentativa vergonhosa de promover um preconceito social contra a tauromaquia.
Basta recordar que em Portugal as corridas de toiros estão classificadas para maiores de 12 anos, mas tal é um mero aconselhamento, podendo os maiores de 3 anos assistir a corridas desde que acompanhadas pelos pais ou um adulto. A ERC na Deliberação n.º 13/CONT-TV/2008, afirmou que "os espetáculos tauromáquicos não são suscetíveis de influir negativamente na formação da personalidade das crianças e de adolescentes”. Do mesmo modo convém lembrar que conforme resulta de diversas disposições da Constituição da República Portuguesa, o Estado tem a incumbência de promover o acesso à cultura portuguesa, e as crianças têm o direito inalienável de acesso à cultura portuguesa.
O objetivo desta ação é claro: Perante a impossibilidade de proibir a tauromaquia por decreto, procura-se retirar às crianças o direito de assistir a este espetáculo cultural, de modo a afastar o público das nossas praças. Este comité ainda não entendeu quea tauromaquia é muito recomendável para as crianças porque se pauta pelo profundo respeito e promoção dos valores e direitos humanos, sendo um espaço de transmissão de valores interjecionais profundamente arreigados na nossa cultura. De referir que estas recomendações não têm qualquer valor vinculativo e não passam disso mesmo, recomendações.
Todos os países taurinos têm de preparar activamente uma defesa atempada junto do Comité dos Direitos da Criança da ONU desmontando a fraude organizada pela Fundação Franz Weber através das diversas sucursais antitaurinas nesses países.
Num momento em que Portugal passa por sérias dificuldades surge uma fundação Suíça que, com a lamentável conivência da ONU, nos quer retirar a liberdade de escolher o modo como devemos viver e educar os nossos filhos. Tal nunca será admissível e continuaremos a lutar pela reposição da verdade e para que as crianças nunca vejam os seus direitos serem destruídos, tal como a sua liberdade de conhecer as suas raízes e a sua cultura.
PROTOIROFederação Portuguesa de Tauromaquia