O Museu Municipal apresenta este ano, de 28 de junho a 12 de outubro, no Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira, a Exposição “José Falcão . 1942-1974”, que pretende homenagear aquele matador de toiros, através de um projeto expositivo em torno da sua vida e carreira.
A exposição será orientada para uma leitura simples e imediata por parte dos visitantes, sejam eles aficionados ou não, entendidos ou não no que ao mundo da tauromaquia diz respeito, intenção esta em perfeita sintonia com o perfil de José Falcão. Traço sistematicamente atribuído à sua personalidade, por todos aqueles que sobre ele escrevem, ou que com ele privaram, é, sem sombra de dúvida o da sua desconcertante humildade. José Falcão era tranquilo e gentil com todos e em todos os momentos da sua vida.
José Falcão
Nascido em Povos, Vila Franca de Xira, a 30 de agosto de 1942, cedo ganhou o gosto pela arte de tourear, tendo toureado na praça da sua terra natal com apenas 15 anos de idade. Foi no Montijo, em 1962, que Falcão toureou pela primeira vez vestido de luzes, com uma novilhada da Sociedade Agrícola de Rio Frio. No ano seguinte, na Chamusca, passa à categoria de novilheiro e apresenta-se como tal na Monumental de Madrid em março de 1966.
É no decorrer da Feira de San Juan, na Praça de Touros de Badajoz que toma a alternativa, a 23 de junho de 1968, tendo a confirmação da mesma acontecido logo a 27 do mesmo mês na Monumental de Madrid.
José Falcão, toureiro completo nos três tércios, leva a cabo uma profícua carreira atuando em todas as praças importantes de Espanha, sul de França, América Latina, Portugal e Moçambique, até ao fatídico domingo de 11 de Agosto de 1974 quando ao lidar o toiro ”Cuchareto”, é colhido mortalmente.
No ano em que se assinalam os 40 anos da sua morte a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira presta a justa homenagem ao matador José Falcão, considerado por todos uma figura singular e cimeira do toureiro internacional.
Entrada livre!