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Entrevista com Teresa Santos, artista na confeção de meias

A Arte de fazer meias para Forcados e Campinos
21 de Maio de 2013 - 20:12h Notícia por: - Fonte: - Visto: 2159
Entrevista com Teresa Santos, artista na confeção de meias

Hoje vimos aqui trazer ao conhecimento dos nossos estimados leitores, uma das Artes que existe em redor da nossa Festa Brava, ou se melhor desejarem em redor das Corridas de Toiros. Para que os Artistas ou a maioria dos intervenientes nas Corridas de Toiros, tenham uma cuidada apresentação, existem pessoas que de uma forma ou outra muito contribuem para  que os nossos Artistas nas mais variadas categorias possam em dia de corrida estarem bem vestidos, bem trajados como é de lei. como são os Cavaleiros, Bandarilheiros, Matadores de Toiros, Novilheiro, Forcados, Campinos e outros intervenientes mais nas corridas.

Fóra dos Bastidores ou do seio da Festa Brava, existem pessoas que no seu dia a dia trabalham com amor, carinho e arte, para que os seus produtos tenham beleza e possam ser do agrado dos Artistas que as usam.

Hoje vamos aqui deixar uma Entrevista que recentemente fizemos com uma Senhora, que tem como profissão, fazer meias para Forcados, Campinos e elementos dos Ranchos Foclóricos.

 

Taurodromo - Como e quando surgiu o gosto pelas Corridas de Toiros?

Teresa - Como ribatejana e filha de agricultores, acho que sempre gostei. Depois devido ao meu trabalho e tendo mais contacto com os forcados fui ficando mais aficionada.

Taurodromo - O que mais aprecia numa Corrida de Toiros?


Teresa- Tudo... E quando digo isto é porque é assim que sinto. Adoro os cavalos, os adornos, mas o que seria deles se não fossem, treinados, montados, por cavaleiros com classe, garra,  envergando aquelas vestes magnificas que fazem parte de um todo, as bandarilhas, a música tudo....E claro os forcados , os campinos enfim tudo faz parte da festa!  


Taurodromo- Sabemos que tem como profissão a elaboração de meias para forcados e campinos?


Teresa-  Sim, posso assumir ser a minha profissão assim como as meias dos ranchos folcloricos.

 

Taurodromo- Como surgiu este seu gosto por tão nobre arte?

Teresa- Bem como já referi sou filha de agricultores, e eu própria também o sou. No entanto a minha mãe quando eu tinha 13 anos achou que eu devia aprender a tricotar para no inverno fazer alguns trabalhos. Apareceu a oportunidade das meias e comecei a dedicar cada vez mais tempo, fui tentando arranjar clientes e modelos novos.


Taurodromo - Quer falar-nos um pouco sobre este seu trabalho e as diferenças que existem entre umas e outras meias?


Teresa - O trabalho é difícil por passar muitas horas sentada, mas por outro lado não ando ao sol ou chuva como na agricultura. A diferença entre as meias não é muita, os forcados e campinos precisam das meias mais grossas para serem mais resistentes.



Taurodromo - Ao longo de um ano, qual o tipo de meias que mais encomendas recebe?


Teresa - As de forcado pois eles ás vezes usam uma vez e estragam-se nas corridas. 


Taurodromo  - Quer falar dizer aqui quais os grupos que mais encomendas tem feito?


Teresa - Não posso precisar pois as encomendas são muitas vezes individuais.


Taurodromo - Deseja acrescentar algo mais sobre esta sua profissão?


Teresa- Quero apenas dizer que me sinto realizada com  o que faço, e como qualquer pessoa gosto que elogiem o meu trabalho e faço sempre por merecer dando o melhor de mim. Posso esclarecer que as meias que faço são feitas com a ajuda de uma máquina de tricotar, não quero de forma alguma que pensem que são feitas como antigamente com 5 agulhas, todos os meus clientes o sabem, e só utilizo fio 100 por cento algodão Português.


 

Visitem o blog:

http://meiasparaforcadoerancho.blogspot.com/

Para todos os interessados basta contactar!

 

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