Um texto de sentida saudade, admiração e dor, escrito por Rodrigo Corrêa de Sá. Disponível no sítio web do Grupo de Montemor, em http://forcadosdemontemor.com/noticias_detail.php?aID=1965.
Hoje deixou-nos o Zé Maria. Perdi mais um irmão sem perceber porquê. A vida às vezes é muito injusta.
Adorava a sua coragem e valentia, identificava-me muito com a sua teimosia e mau perder. Nunca mais o vou esquecer.
Vi-o crescer na família do Grupo de Montemor, de pele escura e bem-disposto, lá estava ele sem perder uma. Pela mão do João e da Ana e na companhia do Duarte e da Joana viveu e conheceu o Grupo de Montemor como poucos.
Aprendeu a ser Forcado e foi o melhor. O seu à vontade, a forma como citava o toiro, a confiança que transmitia e a liderança que impôs fizeram do Zé Maria, O Forcado de Montemor.
Fora de praça conquistou amizades intermináveis, conquistou uma mulher linda que dava tudo por ele. Transparecia amor quando falava na Rita, pediu-a em casamento no jantar do Grupo de Montemor, porque era assim que ele via o Grupo, como a sua família.
E essa família vai para sempre lembrar a sua memória.
Para ti, Zé Maria, uma certeza tenho. O teu nome, os teus feitos passarão de geração em geração e no Grupo de Montemor, Zé Maria Cortes será sempre um símbolo do que é vestir a jaqueta que tanto estimaste e tão bem representaste.
Obrigado por tudo o que nos deste. Nós não te esqueceremos.
Eu nunca te esquecerei…
Até sempre.
27 de Junho de 2013
Guiga
(Rodrigo Corrêa de Sá)