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PAN...(VALHÕES)!

O comunicado «A verdade escondida "das raças perigosas" em Portugal» do PAN, destapa toda a inutilidade da existência do partido.
16 de Janeiro de 2013 - 15:32h Notícia por: - Fonte: - Visto: 1379
PAN...(VALHÕES)!

Admito que o insulto do título é gratuito mas mesmo assim, também admito que peca por escasso.

O caso do ataque mortal do cão Zico a uma criança de 18 meses tem suscitado diversos comentários e a indignação da sociedade. Os movimentos e associações de defesa dos animais teimam em convencer a opinião pública que a própria se encontra dividida, com a existência de uma petição que pede a suspensão do abate do cão Zico e que ao que parece, conta com cerca de 67 mil assinaturas.

Prova disso é «A verdade escondida "das raças perigosas" em Portugal», comunicado do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), que apesar de lamentar “profundamente a morte desta criança” e de apresentar as “sentidas condolências à sua família”, rapidamente descamba em dislates e imbecilidades.

Assim, «o PAN não pode deixar de realçar a forma sensacionalista e pouco responsável com que os media têm abordado este caso, bem como todos os outros casos que envolvem "ataques de animais".

Expressões como "cão assassino" e "cão mata criança" tem sido a tónica dominante dos últimos dias. Uma vez mais um animal é diabolizado como assassino por alguma imprensa sensacionalista, em vez de o público ser devidamente informado sobre as causas do ataque e em que circunstâncias ocorreu. É igualmente importante as pessoas serem informadas sobre os custos e responsabilidades que acarreta ter um animal com estas características ao seu cuidado.»

Mesmo partindo do pressuposto proposto pelo PAN, de que a morte da criança não resulta de nenhum ataque, afinal houve ou não houve ataque? Houve!

Um animal domesticado, como é um cão, deve ser suposto atacar um humano? Não!

As circunstâncias que motivaram o ataque do cão têm alguma relevância neste caso? Nenhumas!

Os comunicados do PAN pautam-se de um ridículo, que de tão risível, demonstram a inutilidade de existir um partido com estas características e este comunicado último consegue ultrapassar o obsceno.

Os movimentos animalistas não deveriam passar disso mesmo, de movimentos, ou de associações, ou de meros agregados de pensadores, que podem ou não serem absorvidos por partidos políticos. Agora, a existência de um partido político com o ideal da humanização animal, que mesmo após um ataque de uma criança de 18 meses por um cão, seja ele de raça perigosa ou não, equivale a condição animal à humana, não passa de uma imbecilidade e de um total atropelo à própria condição humana.

Em Outubro de 2013 haverá eleições autárquicas e o PAN prepara listas para concorrer às principais capitais de distrito. Em apenas dois anos de existência, o PAN já elegeu um deputado regional na Madeira. E nas últimas legislativas de 2011 esteve à beira de eleger um deputado com a obtenção de cerca de 58 mil votos.

A propósito das legislativas de 2011, lembro-me que um dia em plena campanha eleitoral, regressava a casa de transportes públicos, onde acompanhei uma conversa de duas cidadãs descontentes com o funcionamento partidário actual. A dada altura uma delas desabafa que mal por mal ainda votaria no PAN. Ao que a segunda retorquiu “No PAN? Para que me interessa votar num partido que defende os animais? Eu quero é votar num partido que me defende a mim!

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