Divisa: branco e vermelho
Representante: Domingo Hernández Martín
Herdade: “Garcigrande” – Alaraz – Salamanca e “Juarros” – Chagarcía Medianero – Salamanca
Fundada a 29 de Junho de 1986 pelas mãos de Domingo Hernández, a ganadaria Garcigrande foi formada por vacas e sementais de Juan Pedro Domecq, encaste Domecq portante, linhagem que continua a ser a “marca” desta casa.
O efectivo pasta em duas herdades de província de Salamanca. Maioritariamente de montado de azinho, as duas herdades perfazem um total de cerca de 1500 hectares. A herdade “Garcigrande” está dividida em duas partes, uma destinada às vacas de ventre e outra destinada aos machos. As vacas de ventre estão divididas em nove lotes, cada um deles com o correspondente semental. Os machos estão divididos por idades e por tamanhos, havendo cercas com añojos, com erales, com utreros e varias cercas com toiros de diferentes tamanhos.
Os toiros de Garcigrande são puros Domecq e como tal apresenta o trapio do “toiro de pintura”: curtos de mãos, finos de extremidades e “bajos de agujas”. As pelagens mais frequentes são o negro e o colarado mas também surgem por vezes os burracos e os salpicados.
As vacas de Garcigrande normalmente estão bem armadas de pitons, apresentam uma forte musculatura, uma mirada penetrante que convida a tomar precauções a quem as contempla, são ágeis e velozes e domina a pelagem mulata e chorreada.
Em termos comportamentais, Domingo Hernández procura criar um toiro que seja capaz de permitir ao toureiro emocionar-se a sua lide. Um toiro que sirva a quantos mais toureiros melhor. Uma das principais virtudes desta ganadaria é a regularidade na sua forma de investir. Normalmente são toiros que empurram a muleta e que apresentam bastante mobilidade, o que, segundo o ganadeiro, muitas vezes lhe esconde alguns defeitos.
Como irão sair os Garcigrande de Olivenza?
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