Há 2 500 anos, no século V a.C., nasceu um homem que mudou o conceito de Medicina, transformando-a numa Ciência.
Hipócrates, considerado o "Pai da Medicina", estudou Retórica e Filosofia para completar sua formação, tornou-se o maior médico de sua época, elaborou e cumpriu um rigoroso código de ética, cujos preceitos estão contidos no juramento que até hoje todo médico faz ao se formar.
O texto original do juramento tem sido ao longo dos anos alvo de inúmeras abreviações em diferentes países e idiomas, tendo em vista a extensão do texto original para leitura durante uma solenidade festiva como a da conclusão do curso médico.
A Declaração de Genebra da Associação Médica Mundial - 1948, a mais antiga e conhecida de todas, tem sido utilizada em vários países na solenidade de recepção aos novos médicos inscritos na respectiva Ordem ou Conselho de Medicina. A versão clássica em língua portuguesa tem a seguinte redação:
Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade.
Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão.
Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade.
A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação.
Respeitarei os segredos a mim confiados.
Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica.
Meus colegas serão meus irmãos.
Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes.
Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza.
Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.
Termino com uma frase que o sítio web da Ordem dos Médicos usa em destaque:
"Sendo a última profissão romântica, a Medicina será sempre de melhor Qualidade quando praticada por homens de cultura"
João Cid dos Santos