A segunda edição do Fórum Mundial da Cultura Taurina, dedicado à comunicação do mundo dos toiros, abriu com uma vibrante e sensata declaração de Arlindo Teles presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, incidindo na importância do tratamento da imagem da festa nos meios de comunicação para assegurar o futuro.
"Temos que sair do nosso mundo, temos que dar-nos a conhecer ao exterior, a quem vive alheio à nossa realidade, com uma comunicação adequada", assegurou Teles que também cimentou a importância da comunicação para lutar contra a ignorância e a intransigência do antitaurino.
Posteriormente tomou a palavra a Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Sofia Couto, que incidiu na componente taurina da cidade, enquanto que Paulus Brunus, Director Regional da Cultura, representando o Presidente do Governo Regional dos Açores, incidiu na importância que o Fórum tem na consolidação da cultura taurina das ilhas referindo-se como ao evento como uma das datas de maior importância no calendário taurino da região. Pela sua parte o Director do Diário Açoriano Oriental, Paulo Simões, referiu que a solução para a falta de informação taurina nos meios de comunicação generalista passa por melhorar o conhecimento dos jornalistas e por uma maior proximidade do mundo taurino à imprensa.
Encerrou o acto de abertura, o ex-secretário de Estado Cultura de Portugal, Elísio Summavielle, que reforçou que o pensamento único é uma barreira para a cultura, e que um acto cultural como o toureio, não se extingue por decreto, mas sim pela apatia dos homens, "por isso este fórum é útil, como estímulo necessário para Transmitir uma herança comum que há que preservar na sua essência e liberdadre" concluiu.
A primeira Mesa redonda do Fórum, abordou a situação da informação taurina em Portugal com Francisco Morgado director do semanário olé e correspondente do portal Mundotoro.com, fez um retrospectiva histórica dos meios taurinos em Portugal e lamentou-se com a quantidade dos mesmos, fazendo ênfase na falta de qualidade da informação na internet.
Joaquim Letria Jornalista e Professor Universitàrio explicou que há uma extensa falta de memória e um grande desconhecimento do toureio na sociedade portuguesa o que exige um trabalho bem estruturado para tornar a introduzir a informação taurina nos meios generalistas.
João Queirós, director da Revista Novo Burladero , afirmou que o estado da informação em Portugal é "crítico e caótico, e a internet permitiu o descalabro total" agregando à festa muito mais graves que os antitaurinos. Maria São José directora de programas da RTP, explicou que à hora de emitir os festejos taurinos há que ter em conta ao público generalista e queixou-se das dificuldades que colocam alguns taurinos nos acordos em matéria de direitos de imagem.
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