Ao que parece José Tomás Román Martín, conhecido nos cartéis por José Tomás, natural de Galapagar perto de Madrid, nascido em 20 de Agosto de 1975, è um autêmtico rey, quer nos ruedos, quer nas bilheteiras, gerando números verdadeiramente impressionantes.
José Tomás, è hoje talvez, a mais mediática figura do toureio mundial, levando ás praças de toiros autênticas multidões para o ver tourear com o seu estilo e arte muito próprios.
Nessa arte autêntica e arrojada, salienta-se a proximidade ao toiro, a naturalidade e o alarde do toureio natural e temerário, qualidades essas que lhe causaram algumas colhidas graves, como a última sofrida no México que o impossibilitou de se apresentar durante mais de um ano.
Autêntico fenómeno das “taquillas” consta que terá feito arrecadar nas épocas de 2007 a 2010, até á sua colhida em Abril de 2010, cerca de 37,9 milhões de euros resultado das 62 corridas onde actuou, tendo estado presentes nesses festejos cerca de 757 612 espectadores. A estas importâncias, há que "añadir" mais 10,7 milhões que terão sido as verbas geradas pelos aficionados e espectadores em transportes, dormidas e hotelaria em geral. Recordo de que cerca de 700 000, foram as assistências de toda a época taurina em Portugal, incluindo corridas de toiros, novilhadas e festivais taurinos.
Na mini-temporada que efectuará em 2011 e só em 12 ou 14 corridas, as verbas em “taquilla” deverão ascender a 18 milhões de euros. Só em Barcelona, quando toureia na Monumental Plaza, praça esta que para ele è um autêntico talismã, o valor das entradas ascendeu a 3,16 milhões de euros, tendo estado presentes 19 582 espectadores no somatório de todas as tardes.
Sem comunicar demasiado com os media e com alguma descrição, José Tomás fala e è mestre com o capote e a muleta, levando a estes fantásticos números que se traduzem também em euros. Não querendo entrar no tema “cachets” que segundo alguns fará de José Tomás, um dos artistas mais bem pagos da actualidade, ombreando com Rafael Nadal ou mesmo Messi.
O estudo aturado do Prof. Dr. Juan Medina, calcula que nas corridas em que “El diestro de Galapagar" actua, multiplica normalmente os valores em “taquilla” por 2,4 o que significa simplesmente mais do dobro das importâncias cobradas com cartéis regulares.
Com estas “cifras” , está claro que a festa e o sector toiros em Espanha, têm uma importância económica bastante forte, gerando sinergias que afectam a festa em todos os aspectos e, quer queiramos, quer não, também isso faz com que se traduza na qualidade dos toureiros, toiros, espectáculos e público.
Fonte: El Mundo/Toros