O toiro de bravo, também chamado de toiro de lide, é de facto um promotor ambiental e económico. O montado de sobro, local onde estes animais pastam e vivem, são por inerência uma reserva ecológica sustentável, uma vez que as áreas consignadas á criação extensiva, são preservadas, protegidas e rentabilizadas pelo homem, com base na agricultura e exploração florestal.
Estes eco-sistemas previnem a erosão terrenos e dos solos, a sua desertificação e a rentabilização económica e do emprego.
A rentabilização dos frutos ( bolotas ), tiragem de cortiça, aliada á produção de cereais e outras culturas, fazem com que a rentabilidade económica destes montados seja efectiva.
As mais variadas espécies de plantas e animais, aves, aves aquáticas e migratórias, mamíferos, répteis, vivem e dependem destes montados e sistemas ecológicos, assim como actividades económicas como a caça, turismo e demais actividades corelacionadas.
O " Quercos Suber " a par do " Pinus Pinaster ", respectivamente o sobreiro e o pinheiro bravo marítimo, são sem dúvida uma riqueza enorme do nosso país, especilmente o primeiro, devido ao altíssimo valor acrescentado dos seus derivados, assim como a importância económica determinante para o nosso país, justamente agora que se fala na importância das exportações.
Portugal é responsável por 32% da produção mundial de cortiça e por 70% da transformação de cortiça em todo o Mundo. A maior empresa do Mundo, produtora de productos derivados de cortiça encontra-se em Portugal, sendo só essa responsável por 50% da cortiça consumida em todo o Mundo.
Por tudo isto, creio que haverá que ter algum cuidado quando se pretende acabar com o toiro bravo, as toiradas e tudo o que está corelacionado com toda esta envolvência natural.