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O " Minotauro " e o " Antropomorfismo "

Artigo da autoria do aficionado José Ferreira.
27 de Outubro de 2010 - 08:06h Notícia por: - Fonte: - Visto: 2232
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Reza a lenda que Minos, Rei de de Creta, teria mandado eregir um labirinto ao arquitecto Dédalus onde guardava um animal que seria metade homem , metade touro e que teria em complemento, garras de leão. Esta besta agressiva deleitava-se e ingeria, uma vez de nove em nove anos, sete jovens rapazes e sete raparigas, enviados por Atenas como punição ao assassinato do jovem príncipe Androceu filho do Rei Minos. Mais tarde o jovem Tseu propôs-se matar o Minotauro, entrando no labirinto empunhando uma espada mágica e desenrolando um novelo de fio, de modo a poder encontar a saída, novelo esse que lhe teria sido dao pela filha do próprio Minos a princesa Ariadne, salvando assim os seus conterrâneos. Os touros eram venerados em Minos,os seus chifres ornamentavam as entradas e o interior das casas e sendo considerado desporto, o hábito que o povo tinha de se divertir saltando e enganando estes animais com panos, aquilo que hoje poderíamos chamar de " corrida de toiros ".

Esta romântica e bela lenda da mitologia, não passará disso mesmo e demonstra, uma vez mais a faculdade dos seres humanos atribuirem caracteristicas, sentimentos e sensações humanas aos animais, objectos, coisas e fenómenos. A esta acepção do Mundo e da natureza, poderemos chamar "Antropoformismo". São conhecidas as expressões " vento do inferno " ou " a malicia dos ataques do tubarões " ou a atribuição de sensações humanas a bonecos de plástico, ídolos religiosos ou ainda cracteristicas curandeiras ou de outra ordem a animais ou mesmo a outros símbolos da natureza.

Um professor e investigador dos E.U.A. e a sua colega também ela professora e investigadora, num pequeno trabalho publicado em 2010, a propósito do equilibrio ambiental e da protecção da vida animal na Terra, chegam mesmo ao ponto de afirmar que os animais pensam, enumerando qualidades e factos que demonstram a sua tese, tais como comportamentos observados algumas vezes por estranhos de todo o Mundo, como aquele que " um cão se teria tornado amigo de uma mula " que mesmo depois do animal ter morrido, o cão continuava a seguir a carroça que esta puxara em sinal de amizade e saudade. Tratar-se-á concerteza de " Antropomorfismo ".

Longe vai a afirmação de um eminente professor de " citologia " português que afirmava que " os homens erram porque agem por raciocínio, os animais esses nunca erram porque apenas agem por instinto ".

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