Foram lidados seis toiros da Ganadaria de Herdeiros de Conde Cabral. Sem se fazer notar, o curro mostrou apontamentos de bravura sem que esta realmente o houvesse sido. Foram, em geral toiros nobres que entravam na muleta a humilhar mas que cedo perdiam o recorrido.
Dos diestros que fizeram o paseíllo, nenhum logrou destacar-se ou distanciar-se em plástica e estética melhor que os restantes.
Pedrito de Portugal abreviou a primeira lide após algumas séries pela mão direita em que não houve nada a destacar. Já no segundo toiro, que recebeu à verónica no capote, começou de parón nas tábuas, e recebeu forte ovação pelos seis emotivos estatuários, rematados com um derechazo humilhado.
Ferrera bandarilhou os dois toiros do seu lote ao som de pasodobles. Se no primeiro toiro foi eficaz, no segundo deixou um terceiro par adornado mas incompleto pelo que ao 4º par deste segundo toiro se arrimou para cravar "al balcón" colhendo forte ovação do público. Em ambas as lides andou mais atlético que estético com raros momentos de verdadeiro temple, embora tenha concretizado duas faenas completas.
Rubén Pinar era aguardado com expectativa. Não correspondeu de forma resplandecente, apesar de ter sido quem dos três melhor andou. Se na primeira lide deu duas voltas à arena (desconhecendo-se as razões que o levaram a tal) depois de receber o toiro à verónica e chicuelinas desligadas e haver concretizado seis séries de muletazos, com destaque para o primeiro e último pela direita rematados em desplante; Na segunda faena andou maior, com maior temple e vários passes redondos embora apenas tenha efectuado uma série pela esquerda. Não deu duas voltas porque também aqui não o mereceria. Foi porém, o diestro mais ovacionado da noite.
Ausência de Luces na 1ª apeada da Moita
Meia casa fraca, três matadores reconhecidos, toiros de jogo desigual resultam numa corrida sem história e sem triunfadores
17 de Setembro de 2009 - 18:27h | Notícia por: Sara Teles - Fonte: - Visto: 1191 |