Entrevistado pelo jornal "El Mañana", o rejoneador Gastón Santos, figura entre os principais rejoneadores mexicanos, refere não esquecer a sua alternativa em Lisboa, a qual guarda carinhosamente no coração.
Filho do rejoneador com o mesmo nome, Gastón Santos foi pouco a pouco abrindo caminho entre os anais da tauromaquia e actua agora pelas mais importantes praças de toiros mexicanas e do mundo.
Apesar de ainda lhe faltarem concretizar alguns sonhos, como os de se apresentar em terras espanholas, concretamente em Madrid e Sevilla, soma já gratas recordações.
O rejoneador refere orgulhoso que "o seu pai foi o primeiro não português e o primeiro mexicano a actuar em Lisboa, eu sou o segundo mexicano a consegui-lo". Para ele, o caminho torna-se mais fácil de percorrer, quando recorda este feito, já que sabe haverem sido poucos os cavaleiros não portugueses a pisar aquela arena.
Gastón Santos tomou a sua alternativa no Campo Pequeno a 19 de Julho de 2007, apadrinhado por Joaquim Bastinhas, na qual se lidaram toiros de Manuel Assunção Coimbra, que desafortunadamente não garantiram um bom jogo à lide do ginete mexicano.
Lisboa, o nosso Campo Pequeno, catedral do toureio equestre, será sempre motivo de orgulho para os que pretendam singrar nesse difícil e duro caminho.
(foto: Alejandro Camacho)
