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Ferros compridos passam no teste em Évora

Em dia de testes ás bandarilhas compridas e curtas, a forcadagem, cavaleiros e outros intervenientes da festa não faltaram à chamada...
06 de Novembro de 2009 - 07:29h Notícia por: - Fonte: - Visto: 1286
Ferros compridos passam no teste em Évora Em dia de testes ás bandarilhas compridas e curtas, a forcadagem, cavaleiros e outros intervenientes da festa não faltaram à chamada.

Com um sector da praça praticamente preenchido, coube a Joaquim Bastinhas fazer uma pequena introdução ao que iríamos assistir.

Antes do inicio do teste foi entregue aos cabos ou representantes do grupos de forcados, um questionário sobre os ferros que se iam testar.

Foi realçado que o que estava em analise não era a actuação dos cavaleiros e forcados, mas sim a eficácia dos ferros.

Os três protótipos de ferros testados pertenciam aos emboladores José Paulo, Estorninho e Carlos Simões. Para testar os ferros estavam os cavaleiros, Joaquim Bastinhas, António Telles, Marcos Tenório e os forcados de Santarém.

Segundo Joaquim Bastinhas o ferro de José Paulo era o mais idêntico ao que se estava habituado e quebrava mais facilmente.

António Telles achou os ferros todos idênticos, achando o de Carlos Simões mais leve que os outros.

Quanto à análise do cabo do Amadores de Santarém, Diogo Sepúlveda, mostrou que o ferro de José Paulo ficava com um pouco de madeira fora com um pequeno efeito que não causava nenhum perigo. Os ferros do Estorninho e Carlos Simões eram mais idênticos aos convencionais e o bocado que ficava de fora do toiro era muito maleável, chegando à conclusão que nenhuns deles ofereciam perigo de maior aos forcados.

Quanto ás chamadas bandarilhas espanholas, deveriam ser melhoradas porque podem espetar-se nos forcados, porque no momento da reunião da pega os ferros caem com facilidade.

O TAURODROMO.COM obteve declarações de Marcos Tenório que referiu ter ficado mais agradado como o ferro de José Paulo, porque era mais fácil de partir e sangrava mais o toiro, embora esteticamente fosse inferior aos outros, mas aqui o que interessava mesmo era o desempenho do ferro. Quanto ás bandarilhas espanholas, o cavaleiro acha que deveriam ser melhoradas, porque na maior parte das vezes não ficam colocadas devidamente na pele do toiro e acabam muito por cair, ficando unicamente o arpão no toiro.

A análise que o TAURODROMO.COM faz é idêntica à dos intervenientes do teste.

Quantos aos ferros compridos, na sua generalidade não oferecem perigo de maior para os forcados, verificamos ainda que a ferragem de José Paulo faz sangrar mais o toiro, no entanto, esteticamente os ferros do Estorninho e de Carlos Simões são muito mais bonitos e idênticos aos actuais.

Quanto ás bandarilhas espanholas, ainda deverão ser melhoradas porque oferecem alguns riscos aos forcados.

José Potier na qualidade de Presidente da Associação Nacional de Grupos de Forcados, referiu que ainda vão ser efectuados mais testes com outros cavaleiros e forcados, mas desta vez as bandarilhas espanholas vão ser alvo de maior atenção.

Brevemente a reportagem fotográfica dos teste das banderilhas.
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