A relação profissional entre o cavaleiro Joaquim Bastinhas e Rogério Amaro duros 16 anos e parecia "de Pedra e Cal" mas.tudo o que começa.parece que também acaba.
No início dos anos 90, Rogério Amaro, esperiente e sério empresário e não menos competente apoderado, tinha sucedido a Fernando Camacho e Virgílio Palma Fialho.
Acompanhou os anos fortes do pai Joaquim e estava no lançamento do jovem Marcos Tenório quando hoje sai à estampa a separação.
Foi para nós uma surpresa mas, como a missão do jornalista é também investigar.
Soubémos que o mau estar entre ambos já vinha de trás e que teria a ver com a carreira do mais novo.
O toiro Miura lidado em Samora foi apenas a gota que fez transbordar o copo.
Segundo fontes, houveram divergências entre o cavaleiro e o apoderado que entendia que Bastinhas não deveria tourear aquele toiro na homenagem póstuma ao seu antigo moço de espadas, José Luís Brardo, supostamente por estar "corrido".
Não foi essa a posição do veterinário do IGAC, que argumentou que o boletim do toiro não continha a indicação de estar lidado.
Perecem ter havido telefonemas acalorados.
Bastinhas é um cavaleiro de valor e muito querido em Samora mas toureou visivelmente contrariado pelo que, no final, o público não lhe permitiu dar a volta à arena.
Por ser do âmbito pessoal, limitamo-nos a dar a notícia e não voltaremos ao assunto.
Sorte para todos os intervenientes,
Ponto final!
