Taurodromo (T) – Sendo a corrida de S. Pedro umas das mais importantes para o grupo de Évora, como é que têm feito a sua preparação?
António Alfacinha (AF) - Como diz e bem a corrida do São Pedro é sem dúvida das corridas mais importantes da temporada para o Grupo de Évora.
A preparação da corrida em geral é como outra corrida, a única diferença é pegarmos em solitário e perante o público da nossa cidade, que exige uma maior concentração e entrega durante toda a corrida.
T – Qual o balanço que faz da temporada até agora?
AF - O balanço da temporada no geral é positivo. Mas não é o inicio de época que desejava para o grupo mais em termos quantitativos, quer qualitativos. Precisamos de corridas de menor importância para rodar e dar oportunidades aos elementos mais novos, para que comecem a ter sítio e a sentir o grupo lá em baixo.
Iniciámos a época com uma digressão com muito ambiente no México, na qual muitos antigos elementos e amigos do grupo fizeram questão de nos acompanhar.
T – Acha que o reduzido número de corridas efectuadas até ao momento poderão ter influência no desempenho do grupo, diante 6 toiros em solitário?
AF - Qualquer miúdo que pense em ser forcado, sonha no dia que vai pisar a arena da praça de Évora. Para o GFAE pegar na nossa praça é sempre uma enorme responsabilidade, independentemente do número de touros a pegar.
Seja com que número de corridas se faça uma época, o Grupo de Évora entra em praça disposto a dar tudo e sempre com entrega total. Indiferentemente da praça, ou altura da época.
T – Qual a vossa expectativa para a resto da temporada que agora vai começar a entrar em época alta?
AF - Infelizmente acho que não se avizinham tempos fácies, nem para forcados nem para nenhum outro interveniente da festa.
Sinto que cada vez é mais difícil ser contratado para entrar em cartéis, devido às mais variadas manobras anti-amadoras. Que não tem nada a ver com a maneira que os forcados deviam andar na festa.
Acho que não vamos fazer o número de corridas que gostaria.