Miguel Moura tem 18 anos, e começou a sua carreira aos 11, quando pisou pela primeira vez a arena, em Monforte. Em 2012 tirou a prova de cavaleiro praticante, em Santa Eulália. Quinta-feira recebe a alternativa das mãos de seu pai na praça de toiros do Campo Pequeno.
T: Quais são as suas expectativas para a corrida de quinta-feira?
M.M: É uma corrida muito importante para mim. Um dia que vai ficar marcado na minha carreira. É um dia que eu desejo relembrar daqui a muitos anos. E se Deus quiser que tenha boas recordações.
T: Qual a sua opinião acerca da ganadaria Passanha?
M.M: É uma das ganadarias mais antigas. São toiros que dão certa confiança aos toureiros. Eu pessoalmente gosto muito dos toiros.
T: Como define o seu estilo de toureio?
M.M: O meu estilo de toureio vem na linha que o meu pai tem marcado ao longo destes anos. À minha maneira tento fazer o que o meu pai sempre nos ensinou, a mim e ao meu irmão. Tentamos defender o que o meu pai fez pelo toureio.
T: O que sente ao receber a alternativa das mãos de seu pai?
M.M: Não poderia ser outra pessoa. Tinha de ser o meu pai a dar-me a alternativa. É um grande orgulho para mim. Uma grande responsabilidade.
T: Como caracteriza o cartel de quinta-feira?
M.M: É um cartel bem composto com o Joaquim Bastinhas uma grande figura que toda a gente conhece. O Marco é um toureiro jovem que está em grande plano, e que tem demonstrado o valor que tem. Julgo que vamos todos dar o nosso melhor.
T: Tem algum ritual antes das corridas?
M.M:Nada de especial. Apenas benzer-me, julgo que todos os toureiros o fazem. E ter muita Fé.
T: Uma mensagem para os aficionados…
M.M: Que todos os aficionados marquem presença na corrida dia 17 de Julho no Campo Pequeno. É um dia muito importante para mim. É um dia em que preciso do apoio de todos os aficionados, que mostrem o seu carinho porque eu vou dar o meu melhor.
Sorte!
Foto: gentilmente cedida por Miguel Moura