Jorge Manuel Maligno Vicente é o cabo do Grupo de Forcados Amadores de Alenquer.
Grupo fundado em 2004 com o nome GFA do Clube Taurino Alenquerense. É desdea temporada de 2009 que o grupo passou a ostentar o nome pelo qual hoje são reconhecidos.
Taurodromo.com - Como considera que correu a temporada 2011 para o grupo?
Jorge Vicente - Foi uma temporada muito positivo em que fizemos 15 corridas, foi o ano de afirmação do Grupo de Alenquer. Muitas dessas corridas foram de grande responsabilidade, em que o grupo esteve à altura do esperado.
É uma tarefa dificil para mim como cabo de um grupo novo, que este realize uma temporada acima das 10 corridas. Não que o grupo não tenha valor para as pegar a todas mas por existirem muitos grupos no país e para poder existir formação, tanto de um grupo de forcados, como dos elementos que o constituem, a mesma só se conquista com a prática, ou seja, com corridas. Pois são as corridas que fazem os grupos.
T - Quais os melhores e piores momentos do grupo na temporada 2011 que gostaria de destacar?
JV - Como ja referi, a temporada de 2011 foi muito positiva para nós. Realço algumas corridas que tiveram algum destaque. A Corrida rtp norte na Póvoa do Varzim; feira de Graciosa em que pegámos em duas corridas; Arruda dos Vinhos; em Olhalvo, numa corrida em que pegamos 7 toiros e no Cartaxo, na tradicional corrida de enceramento de temporada.
O pior momento foi o susto que tivemos numa corrida do Cartaxo com um elemento do grupo que se lesionou. Temeu-se o pior mas graças a Deus hoje tudo está bem. Também foi negativo o não termos realizado as corridas que perdemos devido ao mau tempo, como os casos de um festival em Santo António das Areias e na Labrugeira.
T - Qual a ganadaria que o grupo mais gostou de pegar na temporada 2011?
JV - Esta é uma questão bastante subjectiva, pois gostamos de todas as ganadarias, cada uma com a sua característica. Posso salientar a ganadaria que na minha opinião, resultou na pega que efectuámos na temporada 2001, que foi a ganadaria Higinio Soveral na Póvoa do Varzim.
T - Está prevista alguma ida ao estrangeiro em 2012?
JV - Sim, está confirmada a nossa ida ao México em Novembro deste ano.
T - A temporada de 2012, será finalmente a temporada com bandarilhas de segurança?
JV - A ANGF tudo tem feito para que este assunto se resolva. Espero que chegue a bom porto, para assim minimizar o risco para o forcado. Infelizmente nos últimos anos, a maior parte das lesões e as mais graves, devem-se às bandarilhas.
T - Na temporada de 2012, prevê-se uma diminuição do numero de corridas a realizar com o acréscimo do valor do IVA e o agravamento da crise económica. O que espera da temporada de 2012?
JV - Não querendo parecer um pessimista mas tendo somente a noção da realidade actual do país, acho que vai ser um ano com uma redução siginificativa dos espetáculos. Grande parte desta redução dever-se-á por as autarquias não disporem das verbas destinadas à realização de corridas.