Gonçalo José de Paiva Fernandes, 24 anos de idade, natural de Seia, é cavaleiro de alternativa desde o dia 21 de Agosto do ano de 2010 na praça da Figueira da Foz e teve como padrinho Zeca Fernandes.
Taurodromo.com (T) -Dois anos passados desde a alternativa, como considera que correu a temporada 2012?
Gonçalo Fernandes - Das 11 temporadas que levo desde Cavaleiro amador, considero que esta temporada foi artisticamente a mais positiva. Apesar de ter só actuado em 5 Corrida de Toiros, isto devido as condições em que só me proponho sair de casa, foram corridas todas elas em cartéis com Figuras da actualidade e em que realizei lides consistentes marcadas com ferros de verdade.
T - Quais os melhores e piores momentos na temporada 2012 que gostaria de destacar?
Gonçalo Fernandes - Piores momentos este ano felizmente não me ocorre nenhum, ocorrem-me sim momentos felizes e alguns de êxito pessoal, como a Corrida de Seia em que pela primeira vez toureei na minha terra Natal.
T - Qual a ganadaria que mais gostou de lidar na temporada 2012?
Gonçalo Fernandes - Por norma tenho toureado ganaderias duras, que nem sempre nos deixam praticar o toureio que levamos em mente e então temos de resolver os problemas de cada toiro, sem a oportunidade de nos luzir. Este ano toureei dois curros muito bons, um de Passanha e um de Ascensão Vaz, toiros que nao se refugiavam nem defendiam, mas sim bravos e com emoção.
T - Haverá novidades na quadra que apresentará em 2013?
Gonçalo Fernandes - Como todos os anos na minha quadra, é normal haverem novidades. Este ano estreei dois cavalos, que foram o "Xangai" ferro Dr. José Menezes e o "Conde" ferro da Inês Conde. Para o ano que vem tenho mais dois para estrear, posso adiantar que um deles é o "Café com Leite", um poldro de 3 anos de pelagem Isabel.
T - O secretário de Estado da Cultura demitiu-se, foi substituído e no entanto o novo regulamento taurino tarda em ser aprovado. Como vê o permanente adiar da entrada em vigor do novo regulamento taurino?
Gonçalo Fernandes - Sendo directo e rápido penso que há situações mais graves na nossa Tauromaquia para resolver, ou seja, não sendo esse assunto para mim o mais preocupante.
