Perfil:
Nome: Sérgio Nunes
Idade: 16 anos
Ano escolar: 11º ano
Clube: Benfica
Naturalidade: Sintra
Aluno da Academia de Toureio do Campo Pequeno
T:Quem é o Sérgio Nunes?
S.N: O Sérgio Nunes é um jovem que cresceu em Sintra, habituado a viver na serra, na costa, no meio de um património natural e cultural com é Sintra. É um rapaz curioso, decidido e por vezes perspicaz.
T:Como surgiu a paixão pelo toureio a pé?
S.N:A paixão pelo toureio surgiu através do meu pai, que é um grande aficionado, e que outrora também ele tentou seguir esta bonita profissão.
T:Quais são as tuas ilusões?
S.N:Bem, na verdade a minha ilusão e ser figura do toureio, mas claro, também tenho a consciência que isso exige imenso trabalho, e que sem ele é praticamente impossível lá chegar.
T:O que fazes nos tempos livres?
S.N:Nos meus tempos livres gosto de ir a praia, andar de bicicleta, estar com os amigos, ver corridas de touros...
T:O que gostas de ler?
S.N:A verdade, é que não gosto muito ler, mas quando leio também não tenho nenhum tipo de livro de que goste especialmente.
T:Que tipo de música gostas de ouvir?
S.N:Eu não tenho nenhum tipo de música, de que goste especialmente, ouço um pouco de tudo.
T:A Academia de Toureio do Campo Pequeno tem sido importante para ti?
S.N:Sim, a Academia do mais importante que me aconteceu, uma vez que é a oportunidade de poder seguir o meu sonho em que nos dão todas as oportunidades para poder alcançar esse sonho. Foi também uma oportunidade que surgiu para todos os aficionados de aprender, perceber, sentir o que é o toureio a pé, e que acho que foi uma aposta ganha pelo Campo Pequeno.
T:Que balanço fazes do 1º ciclo de novilhadas?
S.N:O ciclo de novilhadas tem sido outra aposta que se tem revelado bem ganha. E penso que foi bem ganho em três vertentes. Na vertente dos toureiros, uma vez que que é uma oportunidade para se descobrir novos valores do toureio a pé, e uma forma que concretizar parte dos sonho destes jovens toureiros. Na vertente do público, pois uma vez que em Portugal o toureio a cavalo é predominante, também o público tem oportunidade de ver algo diferente e também vibrar com esta tão bonita arte. E na vertente empresarial, pois pelo que tenho visto as praças ao apostar nestas novilhadas tem visto as praças compostas em termos de público.
T:Quais são as tuas referências no toureio a pé?
S.N:As minhas referências resumem-se um pouco as figuras do toureio da actualidade, sendo que o toureiro que mais admiro Julian Lopez "El Juli", e admiro pelo que ele significou, significa e significará no toureio, pois é um toureiro completo e com umas "ganas" como eu não sinto em nenhum outro. Mas claro não é o único toureiro que gosto de ver, também gosto de ver o Miguel Angel Perera, José Maria Manzanares e Alejandro Talavante.
T:O que sentes quando estas em frente a uma rês brava?
S.N:Estar à frente de uma rês brava é um misto de emoções, temos por um lado o nosso instinto que nos diz para sair da frente daquele animal, e temos por outro lado a vontade de contrariar esse instinto, ficando à frente da rês e fazer da investida dela arte.