Vasco Pinto é o cabo do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete desde 2007, recebendo o testemunho do anterior cabo, João Pedro Bolota.
Na época que terminou, o grupo festejou 40 anos de actividade.
Tauródromo - Como considera que correu a temporada 2011 para o grupo?
Vasco Pinto - Acho que foi uma temporada positiva. O Grupo teve oportunidade de marcar presença em muitas das principais Praças do país e demonstrou sempre grande coesão.
T - Quais os melhores e piores momentos do grupo na temporada 2011 que gostaria de destacar?
VP - Felizmente os bons momentos superaram os menos bons. Como mais positivo destaco a Corrida do 40º Aniversário onde estiveram 101 forcados fardados e como menos bom algumas lesões.
T - Qual a ganadaria que o grupo mais gostou de pegar na temporada 2011?
VP - Todas as ganadarias representam um desafio, seja pelas características habituais dos seus toiros e dificuldades ou por algumas experiências que tenhamos tido recentemente. Por isso não há nenhuma que queira destacar, mas dizer que foi um gosto pegar todas elas.
T - No defeso, há possibilidade de rumar ao estrangeiro para pegar?
VP - Não. Este ano já tivemos a oportunidade de actuar fora do país e fazer o debute em terras mexicanas com actuações em Mazátlan, Taqueplaque e Río Grande de Zacatecas. Este defeso servirá para descansar, desfrutar da boa temporada realizada e projectar a próxima.
T - A temporada de 2012, será finalmente a temporada com bandarilhas de segurança?
VP - Espero sinceramente que sim. Já é hora, e infelizmente o Grupo de Forcados Amadores de Alcochete tem sido dos Grupos mais fustigados por lesões causadas pelas banderilhas.
T - Na temporada de 2012, prevê-se uma diminuição do numero de corridas a realizar com o acréscimo do valor do IVA. O que espera da temporada de 2012?
VP - Em primeiro lugar espero que esse acréscimo não se verifique, porque seria prejudicial para a festa e iria dificultar a “vida” a todos os seus intervenientes. De qualquer forma, penso que infelizmente o número de assistências sofrerá uma quebra derivado da crise económica que o país atravessa.