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Sobral, em dia da Liberdade; Liberdade de ir aos Touros

Festival Taurino no Sobral, com homenagem ao matador Ricardo Chibanga
27 de Abril de 2017 - 21:25h Crónica por: - Fonte: Sónia Batista - Visto: 1872
Sobral, em dia da Liberdade; Liberdade de ir aos Touros

 

 Em dia, dedicado à celebração da Liberdade, urge reflexionar sobre a liberdade que ainda possuímos de ir ao Touros, de celebrar a nossa afición, sem que esta seja apunhalada, pelo Estado. Tentativas Parlamentares, várias, mas a liberdade do cidadão português ir aos touros, contínua intacta.

Os aficionados puderam celebrar, esta forma de Liberdade, no Sobral, com um festival taurino, de Homenagem ao Matador Ricardo Chibanga, onde foram lidados exemplares da Ganadaria Calejo Pires, a cavalo e a pé.

Como melhor da tarde, tivemos o 5º exemplar, que justificou o ditado taurino “no hay quinto malo”, bem aproveitado pelo matador francês Juan Leal.

O mais jovem integrante do cartel, abriu a tarde, pois o novilho que seria para Telles Bastos saiu desembolado e a ordem de atuação teve de ser alterada.

 

Luís Rouxinol Júnior, rompeu a tarde, com 3 excelentes compridos, sendo o primeiro um exímio ferro à tira.

Na ferragem curta, optou por entradas principalmente de frente mas o Calejo Pires, foi perdendo qualidades na investida ao longo da lide, até refugiar-se em tábuas, obrigando a que o último curto, tivesse de ser cravado de sesgo.

É de destacar também os vistosos ladeos, com que o jovem cavaleiro, brindou o público.

 

Quanto ao cavaleiro Manuel Telles Bastos, teve pela frente um manso, mas como a arte de montar a cavalo é tão evidente, neste cavaleiro, que mesmo perante um mau oponente,  degustamos das perfeitas noções de equitação.

Quanto à lide, destacou-se nos compridos e nos curtos optou por sortes frontais que não foram rematadas, pois o touro não permitia.

 

O Grupo de Forcados de Coruche, consumou, ambas as pegas ao 3º intento. Os forcados de cara, foram, Miguel Lucas e Vasco Gonzalo.

 

A segunda parte da corrida, dedicada ao toureio apeado, bocejou a falta de sorte aos matadores lusos, deixando luzir o matador espanhol e o francês.

Manuel Jesus “El Cid” iniciou por verónicas com remate de meia e na muleta teve por “diante” um novilho que permitiu a ligação entre os passes, sobretudo pela esquerda em redondo. Destaco também os naturais e as manoletinas, “desenhadas” por El Cid.

 

António João Ferreira, foi obrigado a “tragar” o pior Calejo Pires da Tarde. Iniciou com uma larga cambiada de joelhos no chão, a mostrar “raza torera” , mas a rés, deixou o matador sem volta e a pedido deste, também sem música no evoluir da lide.

António João tentou uma a faena por ambos os lados, mas sem grande resposta por parte do oponente. Ficou a técnica do matador e as manoletinas que também adornaram vistosamente a lide.

 

Juan Leal, a brilhar com Lopecinas e na muleta conseguiu tourear em redondo e nos terrenos da rés. A lide serviu para luzir tanto as qualidades deste exemplar da ganadaria Calejo Pires como do matador Francês. Bonitos derechazos com passe de peito, de um matador que conseguiu levar consigo o triunfo redondo da tarde.

 

Manuel Dias Gomes, de capote com verónicas rematadas de meia, a um manso, que na muleta não permitiu ligação entre os passes. Ficou registado os naturais e os estatuários desenhados por Dias Gomes.

 

Foto Carlos Silva

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