Garraiada da Sardinha Assada e o Perfume de um Futuro Garantido

A Garraiada da Sardinha Assada de 2016, em Vila Franca de Xira, contou com casa cheia de público, tão entusiasta quanto nas edições transactas.

As bancadas da Palha Blanco acomodaram um público maioritariamente jovem e entusiasta, com um orgulho pelas festas vilafranquenses, que potencia a Festa Brava e promove a afición. Saúdam os cavaleiros com cânticos. Empolgam-se com cada pega dos Juvenis, que vão para a cara de cada rês, com quem sentem enorme empatia. Empatia essa que só se manifesta quando alguém se sente ali representado. Assim, aproveitam a banda para cantarem e dançarem ao som da mesma, deixando no final a Palha Blanco carregada de um perfume de futuro garantido. Olé!

Os exemplares de José Pereira Palha foram andarilhos e feitos de pata, que nunca deram descanso aos cavaleiros.

Mafalda Robalo teve dificuldade com o incessante e irrequieto oponente, tratando com desembaraço as dificuldades e agradando as bancadas.

José Moreira lidou também com atrevimento o oponente, deixando a ferragem ao irrequieto hastado, conquistando o apoio das bancadas.

Paco Nieves foi quem mais dificuldades sentiu na noite de Vila Franca. Contudo, há um ou dois apontamentos de interesse na sua actuação.

Ricardo Cravidão foi quem melhores apontamentos teve, principalmente na ferragem comprida, com que mostrou desembaraço.

Nas pegas, os Juvenis de Vila Franca de Xira cumpriram com brilhantismo as funções da noite, com três pegas ao primeiro intento e uma à segunda tentativa.

Assim, ao primeiro intento pegaram Diogo Conde, André Câncio e Diogo Grilo, com Bernardo Lopes a fechar a noite à segunda tentativa.