Estremoz, tarde de desilusão e enfado
04 de Maio de 2015 - 12:16h | Crónica por: João Carvão - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 2429 |
Todas as expectativas, que não seriam muitas a avaliar pela afluência de público, meia casa, se goraram graças ao mau comportamento dos touros de Manuel Cary, particularmente dos primeiros quatro. Mansos, distraídos, adiantando-se e a saírem das reuniões (quando as houve) diretos para tábuas. Enfim, tudo o que não se pretende e deseja num touro bravo. Tudo isto, provocou alguma desconfiança, por vezes excessiva, a cavaleiros e montadas o que, em conjunto com algumas escolha de terrenos menos acertada, ferros falhados e toques consentidos, resultou em grande decepção e enfado do público.
João Moura Caetano apenas no último do seu lote, quinto da tarde, conseguiu explanar o seu toureio e sentir-se a gosto com sortes bem desenhadas, ajustadas e de cravagem irrepreensível, tirando partido dos craques da sua quadra, não lhe tendo os outros dois do seu lote dado essa oportunidade.
O último touro da tarde foi o único que tinha condições de lide que permitiam triunfo e João Maria Branco, a jogar em casa, não perdeu essa oportunidade. Com o seu toureio de entrega, em sortes frontais e ajustadas (sem enganos), algumas delas com emoção, chegou com facilidade ao público que tinha acabado de acordar da sesta com a actuação de Moura Caetano.
No capítulo das pegas os Amadores de Arronches pegaram os dois touros à primeira através de Manuel Cardoso e Fábio Mileu bem como os Amadores do Montijo, também com duas pegas à primeira, por Hélio Lopes e João Paulo Damásio. Pelos Amadores do Redondo pegaram Carlos Polme à terceira e Paulo Nogueira à primeira tentativa. Dirigiu o espectáculo o delegado técnico Marco Gomes.