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Elvas, festival cinzento e pobre

Por culpa das condições (ou falta delas) de lide das reses que saíram à praça, foi pobre e pouco interessante o festival taurino a favor dos bombeiros locais realizado, na tarde de domingo, no Coliseu Rondão Almeida em Elvas.
08 de Abril de 2014 - 09:39h Crónica por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 1887
Elvas, festival cinzento e pobre

Por culpa das condições (ou falta delas) de lide das reses que saíram à praça, foi pobre e pouco interessante o festival taurino a favor dos bombeiros locais realizado, na tarde de domingo, no Coliseu Rondão Almeida em Elvas.

Com cerca de meia casa preenchida, abriu praça Luís Rouxinol lidando um bonito, mas mansote, Silva Herculano. Rouxinol esteve por cima do seu oponente, tendo-lhe sacado o praticamente nada que trazia dentro.

Sónia Matias, com a sua habitual simpatia e estilo alegre e vibrante, lidou de forma correcta um colaborante Falé Filipe.

Filipe Gonçalves, como sempre chegou com facilidade ao público com o seu toureio emotivo e vibrante. Diante de um David Ribeiro Telles algo reservado e tardo na investida, conseguiu chegar às bancadas graças à sua raça e à sua entrega. Terminou a sua lide com bonitos recortes e um vistoso violino.

João Salgueiro da Costa desenvolveu uma lide discreta e sem expressão a um São Martinho complicado e de escassa apresentação.

Tomás Pinto lidou um sobrero de Sommer de Andrade congestionado/debilitado muito protestado pelo público. Dentro do possível andou correcto. Este novilhosubstitui um outro da mesma ganadaria, pequenote e também bastante debilitado.

A melhor lide foi a última e esteve a cargo do praticante Rouxinol Jr. Diante de um Branco Núncio, que foi o maior da tarde e que ajudou, Rouxinol bregou de forma correcta e cravou com acerto e correção. O público gostou e aplaudiu.

Pegaram este curro, de irregular apresentação e comportamento, Diogo Peças à 2ª e Carlos Pinhel à 1ª pelos Amadores de Monforte; António Machado à 1ª e Afonso Martins à 2ª (dobrando André Bandeiras que saiu lesionado com uma bandarilha) pelos Académicos de Elvas e Luís Bravio e Miguel Sampaio, ambos à 4ª, pelos Amadores de Beja.

Dirigiu Agostinho Borges assessorado pelo Dr. Joaquim Guerra.

Nota: Quando à saída de um espectáculo se ouve o pagante dizer “Mais um barrete!”, algo vai mal… muito mal!

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