Rui Fernandes destaca-se na Corrida das Guitarras em Évora
30 de Setembro de 2012 - 23:40h | Crónica por: Ana Rita Linhan - Fonte: - Visto: 2779 |
Meia praça em Évora para a Corrida das Guitarras, com três cavaleiros que têm tido uma temporada francamente positiva, nomeadamente o jovem cavaleiro João Maria Branco que no seu segundo ano de cavaleiro praticante, tem justificado a inclusão em carteis de grande importância.
Nesta noite pegaram os Amadores de Santarém e Évora. Foram lidados toiros da ganadaria Passanha.
Abriu praça João Salgueiro com uma lide morna, diante do público “ainda frio” de Évora. Salgueiro andou correto na ferragem, mas diante um toiro reservado, o ginete ribatejano limitou-se um pouco a cumprir com “serviços mínimos”. No seu segundo toiro João Salgueiro chegou com facilidade às bancadas com bons ferros curtos, citados em terrenos de compromisso e bem executados.
Rui Fernandes foi quem mais se destacou dos três cavaleiros. Andou bem no seu primeiro com ferros de frente. No quarto toiro da ordem Fernandes brindou a lide à sua quadrilha e aproveitou as boas características do “Murube” Passanha realizando uma grande faena, baseada em sortes cambiadas. Fechou a sua actuação com um bom par de bandarilhas.
João Maria Branco teve mais uma noite francamente positiva. O jovem cavaleiro de Estremoz na sua primeira lide andou correcto, embora não tenha deslumbrado dado ter tido pela frente um toiro reservado. No ultimo toiro da noite, João Maria Branco teve em bom plano, preparando bem as sortes e escolhendo os melhores terrenos do toiro, cravou ferros ao piton contrário, embora nem sempre com acerto na sua colocação.
Quanto à forcadagem o público eborense assistiu a bons momentos, protagonizados pelos Amadores de Santarém e Évora.
Por Santarém pegaram todos os toiros à primeira tentativa intermédio de António Imaginário, Luís Sepúlveda e João Torres.
Por Évora pegaram Ricardo Sousa à segunda tentativa, Ricardo Casas Novas à primeira e João Maria Martins à primeira tentativa.
Quanto aos toiros da ganadaria Passanha todos eles estavam bem apresentados, com pesos acima dos 515Kgs, embora de comportamento desigual os “astados” da Herdade da Pina contribuíram para um espectáculo agradável.
Durante a recolha dos toiros houve fados e guitarras, bem interpretados e a darem um colorido diferente “à nossa festa”. Nota ainda para uma palavra de apresso para a banda de Nossa Senhora de Machede, que justificou muito bem a sua presença na Arena d´Évora e tomara que tal feito se repita.