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Pouco público em Arronches para tão nobre causa

No festival taurino que revertia a favor do fundo de assistência dos forcados da terra, realizado no passado sábado em Arronches o público, lamentávelmente, primou pela ausência.
29 de Março de 2011 - 09:27h Crónica por: - Fonte: - Visto: 2007
Pouco público em Arronches para tão nobre causa

No festival taurino realizado no passado sábado em Arronches o público, lamentávelmente, primou pela ausência.

De salientar que o mesmo foi organizado pelo grupo de forcados amadores locais e revertia a favor do seu fundo de assistência.

O espectáculo que decorreu em bom ritmo, caracteriza-se pela já citada escassez de público, cerca de um terço de casa, e pela falta de emoção, muito por culpa do pouco jogo dado pelos novilhos.

Tito Semedo, diante de um Infante da Câmara de pouca raça e força, andou templado e correcto na cravagem.

Paulo Jorge Santos mostrou estar bem montado mas esteve um pouco abaixo daquilo que era esperado, atendendo ao bom momento que atravessa e que ficou bem patente recentemente na final do certame de Atarfe. Refira-se que o também Infante da Câmara que lhe coube em sorte em nada o ajudou.

No toureio apeado Sérgio Santos "Parrita" enfrentou um novilho com o mesmo ferro, nobre e suave, embora escassito de raça. Esteve vistoso no capote, fácil e eficaz em bandarilhas e realizou uma agradável faena de muleta por ambos os pitóns. Pena não ter estado mais mandão e não ter aproveitado um pouco mais as qualidades do novilho.

João Augusto Moura lidou um complicado e pouco potável novilho de Paulo Caetano. Recebeu-o de capote com bonitas e templadas verónicas, para depois com a muleta não conseguir grande luzimento, numa faena sem ligação mas de muito querer e entrega. Logo no inicio da lide sofreu uma "voltereta", felizmente sem consequências.

João Domingues, que prestava prova para praticante, lidou um novilho de Luis Rocha que se revelou complicado e pouco colaborante. Algo irregular nos compridos melhorou depois na ferragem curta. Desenvolveu uma faena correcta embora repetitivo nas sortes e com um andamente um pouco acelarado.

Miguel Moura, pese embora todo o seu esforço e entrega, práticamente nada pode fazer diante de um manso de Romão Tenório que só saía de "tábuas" à custo de muitos "capotazos" por parte dos peões de brega.

Quanto às pegas, foram caras: Manuel Barradas – Arronches (1ª); João Tita – Alter do Chão (1ª); Diogo Peças – Monforte (2ª) e João Madeira – Reguengos de Monsaraz (1ª).

Dirigiu este festival o Sr. António Garçoa assessorado pelo médico veterinário Dr. José Guerra.

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