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Pensar a colhida de Morante...

Comentando a colhida de Morante em Almería.
28 de Agosto de 2011 - 14:21h Crónica por: - Fonte: - Visto: 2168
Pensar a colhida de Morante...

Felizmente, e ao que tudo leva crer, a colhida de José Antonio Morante de la Puebla nao foi grave, tendo mesmo o “Maestro” lidado o sexto toiro da tarde na corrida de Almería.

Esta corrida, incluida nos festejos desta cidade, levantava e criava uma grande expectativa, tratando-se sem dúvida de um “cartel” importante com a presença do desejado Morante.

Após a colhida, correram pelos tendidos alguns receios pelo estado do matador, mas logo se soube que após ser assistido, “ El Maestro”, poderia ainda regressar durante a ultima parte dessa tarde.

Ao que parece, os toiros apresentados pelas ganadarias "El Tajo" e "La Reyna", apresentaram-se sem grandes condiçoes para proporcionarem boas lides, tendo investidas indefenidas, derrotes e intempestivos e no total, sem classe.

O público premiou o toureiro da terra Torres Jerez, concedendo-lhe duas orelhas numa lide de duvidosa qualidade e de efeito estectico pobre. Alexandro Talavante recolheu também à enfermaria devido a um golpe dado pelo toiro no peito. do matador da Extremadura.

Ao dia de hoje, vendo as variadas actuaçoes e apreciando a temporada, vemos que Manzanares, El Cid, El July, Ponce, Castella, Talavante, Perera e Morante, constituem na realidade os melhores interpretes da arenas e da arte de tourear com elegância, saber e valor, levantando-os à chamada “primeira divisao” da tauromaquia.

Talvez a comoçao e expectativa criada nos tendidos, aquando da colhida de Morante, nos leve a pensar a festa depois da retirada deste toureiro.

Quem, nessa altura, nos vai presentear com igual arte, estectica e a beleza das lides deste toureiro?

Quem nos transmitirá tal emoçao e onde estará a técnica Belmontista, Pepeista ou Gallista?

Quem nos apresentará um “menú” tao variado, “ bueno” e eficiente, conseguindo chegar aos menos entendidos?

Quem sacará uma faena intemporal como “hizo” o “torero dela Puebla”, ao exemplar de Nuñez del Cuvillo em Bilbao, conseguindo aplausos de ganaderos e mesmo dos seus companheiros tal, “El July” desde o “Callejón”?

Estaremos de olhos bem abertos, bebendo as faenas de José António, como se do último copo do melhor vinho do Mundo se tratasse.

   

 

 

 

 

 

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