Só portugueses na segunda do Canadá
24 de Agosto de 2011 - 11:47h | Crónica por: Sara Teles - Fonte: - Visto: 2242 |
Na mais recente praça mundial – Monumental Vítor Mendes – realizou-se a segunda grande corrida da temporada.
O cartel era composto por Rui Santos, Rui Lopes e António João Ferreira – Tojo. Quatro toiros a cavalo de Manuel de Sousa – 450kg, e dois de Herdeiros de Manuel Machado para o toureio apeado cerca de 400kg, ambos da Califórnia. Forcados Aposento de Turlock e Amadores do Canadá.
Com cerca de ¾ de preenchimento pelas 16h00 sábado (14/8) a segunda corrida da monumental aumentou a popularidade do novo tauródromo com uma empolgante corrida.
Rui Santos que abriu praça teve pela frente um complicado exemplar que não tinha fijeza e que se distraia facilmente com os movimentos para lá da arena. O cavaleiro de Alhandra com muito empenho, deu a lide possível ao exemplar contornando as dificuldades colocando três compridos e três curtos de boa nota em sortes frontais.
No segundo do seu lote, Rui Santos teve pela frente um toiro mais colaborante que lhe permitiu sagrar-se triunfador. Com efeito, depois de três compridos correctos, o cavaleiro colocou os seis da ferragem adornando-se com piruetas, lambada e ajoelhando a montada estrela, levando o público ao êxtase.
Já Rui Lopes teve duas actuações mais discretas. Assim, na primeira parte do espectáculo colocou dois compridos e três curtos que primaram pela regularidade e embora tenha tido bons pormenores não conseguiu chegar público.
No segundo toiro que lidou – que foi o mais pesado do curro, o cavaleiro colocou dois compridos e quatro curtos. Embora tenha conseguido maior expressividade a lide foi mais irregular que a primeira, passando assim discreto pela Monumental canadense.
O Aposento de Turlock realizou as pegas aos toiros respectivos ao terceiro e segundo intento respectivamente.
Os dois toiros que couberam aos Amadores do Canadá foram pegados ao primeiro intento, saindo estes triunfadores neste capítulo.
No toureio apeado TOJÓ apresentou-se em Canadá com excelentes pormenores. No primeiro toiro em que encontrou mais facilidade, o espada recriou-se e mostrou estética, tendo presenteado as bancadas com uma faena homogénea e artista quer no tércio de capote, quer na muleta e grande destaque nas bandarilhas.
Já no segundo e último toiro da tarde o jovem diestro teve pela frente um complicado exemplar que não fosse a garra e entrega aliadas à boa execução, não teria tido o impacto.
Dirigida por António Pirinu, sem problemas de maior e abrilhantada pela “Banda Ecos Taurino”.