Vítor Ribeiro triunfa na noite de despedida de Ntinu Wen

Foi perante casa cheia e em noite de despedida do carismático forcado Ntinu Wen que a Daniel do Nascimento abriu as suas portas para mais uma grande corrida de toiros. O cartel era constituído por João Moura, Rui Fernandes, Vítor Ribeiro e o amador Miguel Moura.

Como o IGAC não autoriza os cavaleiros amadores a tourear depois da meia-noite, abriu praça o jovem amador Miguel Moura, onde andou a gosto e desembaraçado perante um novilho da ganadaria Passanha, deixando a marca da Dinastia Moura.

Seguiram-se as cortesias para abrir então a corrida de toiros.

Abriu praça o cavaleiro João Moura, que no seu primeiro valeu toda a sua mestria para dar a sua volta ao complicado exemplar de Passanha, onde obteve uma lide de boa nota; Já no seu segundo, ficou-se por uma lide regular, por falta de matéria-prima.

Rui Fernandes - que entrou em praça em substituição de Pablo Hermoso de Mendoza - no seu primeiro teve uma lide de menos a mais onde se destacam os dois últimos curtos; Já no segundo do seu lote, o ginete da Charneca da Caparica andou bastante bem, realizando uma lide de boa nota, pena foi ter levado um toque na montada no penúltimo ferro onde resfriou um pouco a sua actuação.

Fechou a terna o cavaleiro Vítor Ribeiro, vindo à Moita disposto a triunfar e conseguindo esse objectivo. Obtendo duas lides de nota bastante alta, o cavaleiro deixou vincado o seu toureio de verdade, indo de frente aos toiros, cravando no alto e rematando as sortes levando emoção às bancadas.

Quanto à rapaziada das jaquetas de ramagem, o Aposento da Moita apresentou-se em solitário para pegar os 7 toiros da noite (pegas brevemente disponíveis aqui em vídeo), tendo uma noite fácil e de grande emoção, na qual foi feita a despedida do valoroso forcado Ntinu Wen, com este a selar a sua sorte ao primeiro intento no 3º toiro da corrida, saindo no final em ombros pela porta grande da praça de toiros Daniel do Nascimento.

Nesta corrida, uma vez mais abrilhantada musicalmente pela Banda do Samouco na sua máxima forma, foi apresentado um curro da divisa alentejana D. Luís Passanha, na qual estavam bem apresentados mas dando jogo desigual.