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Campo Pequeno trofeu D. José João Zoio

Apesar de ser uma corrida televisionada na passada quinta-feira assistiu-se a uma enchente no Campo Pequeno com a praça totalmente esgotada.
A ultima corrida do Abono de 2009, uma corrida de Gala à Antiga Portuguesa, decidia também quem levava para c
01 de Outubro de 2009 - 20:30h Crónica por: - Fonte: - Visto: 2130
Campo Pequeno trofeu D. José João Zoio Apesar de ser uma corrida televisionada na passada quinta-feira assistiu-se a uma enchente no Campo Pequeno com a praça totalmente esgotada.

A ultima corrida do Abono de 2009, uma corrida de Gala à Antiga Portuguesa, decidia também quem levava para casa o trofeu D. José João Zoio que dava direito a integrar a o cartel da corrida extra abono a realizar no próximo dia 15, igualmente no Campo Pequeno.

O cartel era composto por Joaquim Bastinhas, António Telles, Rui Salvador, Luís Rouxinol, Paulo Jorge Santos e o praticante Tiago Carreiras, os toiros eram de Eng. Luís Rocha com pesos entre 534Kg e 604Kg, e as pegas estiveram a cargo do G.F.A de Lisboa e G.F.A de Vila Franca de Xira.

Iniciou as lides Joaquim Bastinhas, com o seu estilo próprio muito cedo chegou ao publico, apesar de algumas passagens em falso, teve uma lide regular deixando dois bons ferros curtos.

O segundo da noite coube a António Ribeiro Telles, que o esperou à porta dos curros, e o lidou exemplarmente. No seu jeito clássico escolheu bem os terrenos e preparou as sortes com mestria, fazendo o toiro crescer ao longo da lide, não fosse uma lide tão longa e com tantos ferros e teria mais brilho.

Rui Salvador não entendeu o seu oponente, andou esforçado mas não nos mostrou a valor que todos lhe reconhecemos. Frente a um toiro que veio a menos durante a lide, levou alguns toques na montada, ainda assim, a pedido do publico cravou mais um que nada trouxe de positivo. Já é altura dos que se deslocam as praças entenderem que uma lide longa não significa uma boa lide, e muitas vezes os cavaleiros acabam por estragar boas lides, para não defraudarem o publico que exige sempre mais um ferro, mesmo vendo que o toiro já não tem condições para isso.

A Luís Rouxinol saiu o melhor da noite com uma investida franca e nobre. O cavaleiro de Pegões entregou-se à lide, andou regular nos compridos e nos curtos utilizou o velhote Mustang e a ampla variedades de sortes que este cavalo proporciona para adornar a sua lide. Na primeira praça do país Luís Rouxinol provou porque continua a ser figura ano após ano.

Paulo J. Santos saiu o mais pesado com 604Kg. O cavaleiro vinha com vontade de triunfar em Lisboa mas tal não aconteceu, pisou terrenos proibidos o que lhe valeu alguns toques na montada, deixou no entanto um bom ferro curto o 3º, numa lide demasiado extensa.

Tiago Carreiras voltava ao campo Pequeno depois de uma boa actuação, que desta vez não consegui repetir. Ficou bem evidente que "Quirino", a estrela da sua quadra, lhe faz muita falta. Teve uma lide com alguns toques e ferros cravados fora do sitio, melhor sorte para a próxima, pois todos sabemos que Tiago sabe fazer melhor.

No capitulo das pegas começaram o G.F.A de Lisboa
Francisco Mira (3ª) após algumas tentativas desfeitas e outras em que o forcado não se conseguiu fechar de pernas. Recusou a volta e bem

João Vasco Lucas(1ª), com o toiro a viajar com a cara embaixo e entrar pelo grupo sem problemas.

Pedro Miranda (2ª) na primeira tentativa o forcado fecha-se mas não aguenta os derrotes do toiro saindo da cara do toiro. Na segunda tentativa o focado fecha-se bem à cornea com o grupo a ajudar em especial o primeiro ajuda que deu, com justiça, a volta à arena.

Pelo G. F. A. de Vila Franca de Xira pegaram:
Pedro Castelo, (3ª) depois de duas tentativas em que o forcado não se consegui fechar de pernas à 3ª a pega é consumada com o grupo a ajudar, recusou dar a volta a arena.

Nuno Casquinha,(2ª) na primeira tentativa o toiro derrota forte o forcado sai da cara tenta-se recompor a pega é consumada mas o forcado não esta na cara do toiro. Na segundo intento aguenta alguns derrotes na viagem mas o grupo ajuda.

Vasco Dotti (2ª)fez uma das pegas mais emotivas da noite devido a uma bandarilha que por poucos centímetros não lhe causou nenhuma lesão grave. Na primeira tentativa citou calmo e com confiança mas não se fechou na cara do toiro devido ao forte impacto de sofreu no peito pela bandarilha, fosse esse impacto centímetros a cima na região do pescoço e teríamos agora aqui a discutir uma vez mais a questão das bandarilhas...ate quando IGAC até quando ...quantos mais feridos ou mortes terão de ocorrer... Na segunda tentativa realizou uma boa pega com o grupo a ajudar coeso.

O prémio D. José João Zoio foi entregue a Luís Rouxinol

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